PLENO PODER
Descontrole de gestão: Campina tem bloqueio em contas, atrasos na saúde e obra de sede paralisada
Prefeitura já usou totalidade de recursos da Saúde em 9 meses
Publicado em 21/10/2025 às 17:35

Definitivamente, as últimas semanas têm sido de 'inferno astral' para a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima (União) em Campina Grande. A gestão enfrenta uma crise na saúde que se arrasta desde o início deste ano, com atrasos nos salários de servidores da Saúde, queixas e ações na Justiça por parte de hospitais conveniados.
Servidores contratados na Saúde ainda estão sem receber os salários de outubro, enquanto efetivos precisaram fazer protesto no início do mês.Protestaram pela 4ª vez este ano.
Na Câmara de Vereadores, a gestão continua sem líder do Governo e com uma bancada que, nos bastidores, demonstra insatisfações com o prefeito.
E não é só isso.
Nesta terça-feira (21), em entrevista à Rádio Arapuan, o secretário executivo de Finanças, Felipe Gadelha, revelou que a gestão já utilizou 100% dos R$ 165 milhões da Saúde nos primeiros 9 meses deste ano. E agora dependerá de Emendas Impositivas de parlamentares para manter os serviços funcionando. Um completo descontrole administrativo!
Além disso, o FPM do município chegou a ser bloqueado por débitos junto ao Tesouro Nacional. Situação, conforme a PMCG, solucionada no dia de hoje.
Se não bastasse, na madrugada de hoje vândalos invadiram o prédio onde por décadas funcionou a sede da prefeitura da cidade, na Avenida Floriano Peixoto. E de lá levaram duas estantes, já inservíveis. Mas o detalhe é que o imóvel está fechado para reforma desde julho de 2023.
A prefeitura diz que os recursos estão assegurados em empréstimos feitos junto ao Fonplata, mas as obras sequer foram iniciadas.
Um quadro a ser superado em Campina, com uma moldura que deixa apreensiva (e com toda razão) a população da segunda mais importante cidade da Paraíba.
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