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PLENO PODER

Justiça manda prender padre Egídio e mais duas ex-diretoras do Hospital Padre Zé

Padre Egídio, a ex-tesoureira Amanda Duarte e a ex-diretora administrativa Jannyne Dantas são os alvos dos mandados de prisão.

Publicado em 17/11/2023 às 7:32 | Atualizado em 18/11/2023 às 8:49

Equipes do Gaeco e da Polícia Civil realizam hoje a segunda fase da operação que apura irregularidades na gestão do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Um dos mandados de prisão tem como alvo o padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor da unidade. Ele já vinha sendo investigado desde a primeira fase.

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Os outros alvos dos mandados de prisão são a ex-tesoureira da instituição Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa Jannyne Dantas. Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão.

A determinação foi do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba. O pedido inicialmente havia sido negado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, mas o Gaeco recorreu da decisão.

Desvios no Hospital Padre Zé

Um levantamento feito pelo Blog Conversa Política, do Jornal da Paraíba, mostra que somente nos últimos 5 anos foram R$ 290 milhões em emendas e programas direcionados ao hospital e também ao trabalho de assistência social desenvolvido.

A defesa do padre Egídio de Carvalho tem afirmado que ele está disposto a colaborar com as investigações e nega o envolvimento dele com irregularidades.

Em nota a defesa das investigadas Jannyne Dantas e Amanda Duarte afirmou que "apesar da vastidão de documentos colecionados na operação Indignus, nenhum elemento probatório dá conta de que as mesmas de algum modo tenham locupletado-se pessoalmente ou por meio de terceiros, de verbas oriundas do Hospital Padre Zé, sendo certo que, tais afirmações podem ser percebidas desde já, mas contudo, serão devida e cabalmente comprovadas no curso processual".

Em nota, a força-tarefa que apura o caso informou que "as investigações revelam um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões".

"Esses desvios foram operacionalizados através do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana, e ocorreram entre 2013 e setembro deste ano. Os atos ilícitos investigados tiveram um impacto devastador em diversos programas sociais essenciais. Entre eles, a distribuição de refeições a moradores de rua, o amparo a famílias refugiadas da Venezuela, apoio a pacientes em pós-alta hospitalar, realização de cursos profissionalizantes, preparação de alunos para o ENEM, cuidados de pacientes com HIV/AIDS, entre outros. Além disso, as operações ilícitas afetaram gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas", diz a nota.

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João Paulo Medeiros

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