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PLENO PODER

O tom de Bruno Cunha Lima em seu 'batismo' de crise

Conhecido por ter posturas firmes, prefeito tentará flexibilizar algumas regras do decreto estadual

Publicado em 10/03/2021 às 11:50 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:18

Desde que foi escolhido como candidato a prefeito de Campina Grande pelo ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD), ano passado - e talvez até bem antes disso - sempre houve, nos bastidores, uma interrogação de como seria a postura do (à época) prefeitável Bruno Cunha Lima (PSD) na prefeitura da segunda maior cidade do Estado.

De temperamento forte, estilo próprio, Bruno sempre chamou atenção da classe política paraibana por ter posições firmes.

E agora, diante do agravamento da pandemia, sentado na cadeira de prefeito, ele está diante de seu 'batismo' como gestor em uma crise. Aliás, uma das maiores da história mundial recente.

No último fim de semana usou as redes sociais para protestar diante do 'rebaixamento' de Campina para a bandeira laranja, do Governo do Estado. Apresentou dados e criticou, de forma contundente, a gestão estadual. Marcou uma posição antes ocupada por Romero, em outros momentos da pandemia.

Ouviu uma réplica ácida e foi chamado de 'neófito' por autoridades estaduais.

Mas hoje, manteve a postura. Não se intimidou. Apresentou um tom e um discurso mais amadurecidos, é verdade.

Decidiu que não seguirá por completo as regras do Estado, mas irá ampliar restrições com um decreto municipal - uma espécie de 'meio termo', talvez - algo inevitável diante do agravamento da pandemia.

Ao seu estilo, Bruno sinaliza já em seu 'batismo', numa crise, que escreverá uma história própria. Com acertos, falhas, avanços e recuos, certamente. Mas com traços delineados por ele em outros momentos de sua trajetória...

O 'sim, sim', 'não, não' do prefeito tem sido colocado à prova e em prática, pela primeira vez, diante da crise.

Imagem ilustrativa da imagem O tom de Bruno Cunha Lima em seu 'batismo' de crise

João Paulo Medeiros

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