Prefeito é preso em operação do Gaeco e da Polícia Federal na Paraíba

A Polícia Federal e o GAECO realizam hoje a segunda fase da “Operação Festa no TerreiroOperação Festa no Terreiro”. O objetivo é combater um esquema de direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

Foram cumpridos 6 mandados de busca e apreensão, sendo 5 no município de Patos e 1 no município de São Mamede, além de 4 mandados de prisão preventiva.

Um dos alvos de mandados de prisão é o prefeito de São Mamede, Umberto Jefferson Morais.

Também foi determinado o afastamento de dois servidores de seus cargos públicos e o sequestro de bens no valor equivalente a R$ 5.187.359,94 (cinco milhões, cento e oitenta e sete mil, trezentos e cinquenta e nove reais e noventa e quatro centavos).

Todas as medidas judiciais foram determinadas pelo desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos do Tribunal de Justiça da Paraíba.

Os crimes investigados são os previstos no art. 337-F (frustração do caráter competitivo de licitação), art. 337-J (violação de sigilo em licitação), art. 337 (afastamento de licitante), art. 337 (fraude em licitação ou contrato), art. 312 (peculato), art. 317 (corrupção passiva) e art. 333 (corrupção ativa), todos do Código Penal, bem como no art. 1º, §1º, II, da Lei nº 9613/98 (lavagem de dinheiro).

A primeira fase da Operação Festa no Terreiro foi deflagrada em 02/03, onde foram apreendidos documentos e mais de R$ 250 mil em espécie na casa de um dos alvos.

O nome da operação é uma referência ao linguajar utilizado pelos investigados ao combinar o resultado de licitações.

Outro lado

O advogado de Umberto Jeffersson, Alexandre Nunes, informou que vai pedir a revogação da prisão preventiva. Ele considerou desnecessária a medida e disse que o gestor está colaborando com as investigações.

Após a primeira fase da operação o prefeito negou envolvimento com irregularidades.