POLÍTICA
Polícia investiga existência de 'fantasmas' em gabinete de vereador em CG
Caso foi denunciado de forma anônima ao Ministério Público e vereador fez 'desabafo' no Plenário.
Publicado em 17/05/2019 às 10:28 | Atualizado em 17/05/2019 às 18:54
A Polícia Civil está investigando uma denúncia, feita de forma anônima junto ao Ministério Público, da existência de funcionários fantasmas no gabinete do vereador de Campina Grande Alexandre do Sindicato (PHS). A denúncia foi feita em 2016 e relata que funcionários lotados no gabinete do parlamentar receberiam sem trabalhar. O caso veio à tona na quinta-feira (16), quando o próprio vereador fez um “desabafo” no Plenário da Câmara Municipal.
A investigação está sendo feita pela delegada Karine de Lima Vasconcelos, da 7ª Delegacia Distrital da cidade. Ela enviou ofício ao Legislativo campinense, solicitando informações sobre os servidores e as respectivas remunerações. “Ainda está numa fase inicial. Essa investigação está sendo feita, a pedido do Ministério Público, mas ainda não há nenhum indiciamento. Estamos nesse momento levantando as informações”, comentou a delegada.
Uso de laranjas não provado
A denúncia apresentada ao MP também relata o uso de laranjas para gerenciar uma empresa, que seria do vereador, assim como supostas irregularidades no fato do parlamentar permanecer à frente de um sindicato. Nessas duas situações, porém, os levantamentos preliminares feitos pela Polícia Civil não identificaram nenhum tipo de irregularidade.
Na Tribuna da Câmara, Alexandre disse que tem tido a vida “vasculhada” e atribuiu as denúncias a pessoas descontentes com os seus posicionamentos no Legislativo municipal.
“Sabe quantas vezes eu temi isso? Nenhuma. Sabe por quê? Porque a gente tem que andar na cidade de cabeça erguida. Eu não sou ladrão, não sou corrupto. Tenho respondido a inúmeros processos por conta de pessoas que não tem coragem, usam o anonimato. E eu tenho a minha vida pautada pelo meu trabalho e eu não tenho medo. Já mandei a assessoria parlamentar da “Casa” enviar as informações solicitadas”, afirmou.
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