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POLÍTICA

Prisão domiciliar de Bolsonaro é criticada por aliados na Paraíba: "atrocidade jurídica"

Decisão também causou reação do senador Efraim Filho, que anunciou posição favorável a impeachment de Moraes e da anistia.

Publicado em 05/08/2025 às 9:57 | Atualizado em 05/08/2025 às 11:16


				
					Prisão domiciliar de Bolsonaro é criticada por aliados na Paraíba: "atrocidade jurídica"
Bolsonaro e Queiroga durante campanha em 2024. Felipe Nunes

Repercute entre aliados de Jair Bolsonaro, na Paraíba, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em determinar a prisão domiciliar do ex-presidente da República. A maioria se manifestou em publicações nas redes sociais.

O presidente estadual do PL, Marcelo Queiroga, estava em São Paulo quando tomou conhecimento da decisão do ministro. Em seu perfil oficial no X, o ex-ministro da saúde classificou a decisão como 'atrocidade jurídica'.

Segundo Moraes, a medida foi tomada após descumprimento de medidas cautelares, como a proibição de uso de redes sociais — inclusive por meio de terceiros. Agora, Bolsonaro está proibido de utilizar o celular e de receber visitas.

Líder do União Brasil, o senador Efraim Filho, que recentemente firmou uma aliança política com o PL visando as eleições de 2026, classificou a medida como "desproporcional", que "desrespeita direitos fundamentais e garantias de todo cidadão".

Ao responder a um seguidor, o senador disse que votará a favor de eventual impeachment do ministro Alexandre de Moraesn e da anistia dos envolvidos no 08 de janeiro.

O deputado federal Cabo Gilberto (PL) participou de um ato em apoio a Bolsonaro, em frente ao condomínio onde ele mora, em Brasília, nesta terça-feira (04).

No último domingo (03), o deputado participou do protesto realizado no Busto de Tamandaré, em João Pessoa, e fez uma chamada de vídeo com o ex-presidente. Bolsonaro já cumpria medidas cautelares e estava impedido de publicar discursos nas redes sociais.

A decisão

O ministro Alexandre de Moraes determinou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), proibiu visitas e mandou apreender celulares na casa do ex-presidente. A Polícia Federal fez buscas no local e recolheu um aparelho.

Na decisão, Moraes afirma que Bolsonaro utilizou redes sociais de aliados – incluindo seus três filhos parlamentares – para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.

Uma dessas postagens ocorreu no domingo (3) na conta do filho e senador, Flávio Bolsonaro, para repercutir atos a favor de Bolsonaro em cidades do país.

Segundo o G1, a defesa de Bolsonaro contesta e diz que ele obedeceu todas as determinações do ministro. "A defesa foi surpreendida com a decretação de prisão domiciliar, tendo em vista que o ex-presidente Jair Bolsonaro não descumpriu qualquer medida", escreveram os advogados.

Imagem

Felipe Nunes

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