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POLÍTICA

Rafafá não vai mais assumir mandato na Câmara Municipal de CG

Suplente entraria na vaga do vereador Alexandre do Sindicato.

Publicado em 02/10/2018 às 10:50 | Atualizado em 02/10/2018 às 18:55


                                        
                                            Rafafá não vai mais assumir mandato na Câmara Municipal de CG

				
					Rafafá não vai mais assumir mandato na Câmara Municipal de CG
Tucano disse que iria defender a bandeira LGBT na Câmara (Foto: Divulgação).

O suplente de vereador Rafael Pereira Sousa (PSDB), mais conhecido como Rafafá, não vai mais assumir o mandato na Câmara Municipal de Campina Grande, como tinha sido anunciado na quinta-feira (27). O tucano é candidato a deputado federal e disse que entrou em acordo com o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) para focar na reta final da campanha.

A presidente da Câmara de Campina Grande, Ivonete Ludgério (PSD), tinha marcado para a segunda-feira (1º) a posse de Rafafá. Ele entraria na vaga do vereador Alexandre do Sindicato (PHS), vice-líder da bancada governista, que iria se licenciar para assumir um cargo de secretário na administração municipal.

Rumores apontam que Alexandre, que é da bancada evangélica, teria desistido após pressão de apoiadores, inclusive pastores, pelo fato de Rafafá ter anunciado que defenderia pautas do movimento LGBT na Câmara de Campina Grande. Uma outra tese é a de que Romero não queria a saída de Alexandre pelo fato de o vereador ser um dos principais defensores do governo na Casa.

No entanto, Rafafá nega essas teses e diz que a suspensão da posse partiu dele. “Eu preferi aguardar. As pessoas, os meus eleitores, estavam se confundindo, não entendiam que eu podia ser vereador e continuar candidato. Conversei com Romero e combinamos que vamos deixar passar o 1º turno das eleições”, disse o suplente. Ele ressaltou que a ida dele ao Legislativo pode acontecer depois das eleições.

Através de mensagem ao JORNAL DA PARAÍBA,o vereador Alexandre do Sindicato disse apenas não desistiu de se licenciar e que o adiamento se deu mesmo por conta do calendário eleitoral. Perguntado sobre a suposta pressão de apoiadores, o parlamentar não respondeu.

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Jhonathan Oliveira

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