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POLÍTICA

Ribeiro espera recondução no PDT e diz que partido 'não está em oferta'

Na entrevista, Marcos Ribeiro lembrou a situação em que encontrou o partido no estado, com muitos diretórios municipais desativados ou com pendências, destacando que o trabalho de reestruturação ainda não foi finalizado.

Publicado em 26/10/2023 às 18:06 | Atualizado em 26/10/2023 às 19:53


                                        
                                            Ribeiro espera recondução no PDT e diz que partido 'não está em oferta'
Foto: Reprodução

O presidente estadual da Comissão Provisória do PDT, Marcos Ribeiro, disse nesta quinta-feira (26), em entrevista à CBN João Pessoa, que espera ser reconduzido no comando da agremiação, na Paraíba, e que pretende continuar dialogando com lideranças aliadas. O dirigente disse, no entanto, que a sigla ‘não está em oferta’ nem ‘em promoção’.

A validade da atual Comissão que tem Ribeiro como presidente, termina nesta quinta, e a Executiva Nacional do partido deve se reunir nesta sexta-feira (27) para tomar decisões sobre qual será o caminho a ser adotado pelo partido na Paraíba. Nos bastidores, cogita-se uma possível filiação da primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena.

Na entrevista, Marcos Ribeiro lembrou da situação na qual encontrou o partido no estado, com muitos diretórios municipais desativados ou com pendências, destacando que o trabalho de reestruturação ainda não foi finalizado.

“Termina nosso período de direção provisória e temos a expectativa de uma renovação, de renovação de continuar construindo o partido”, disse.

“Estamos trabalhando, de certa maneira, um trabalho bastante árduo, com muitas direções municipais que estão desativas, vencidas ou problemas de prestação de contas na Justiça Eleitoral, o que tem sido objeto de nossa preocupação”, acrescentou o dirigente.

Marcos Ribeiro revelou que uma das razões que sustentam sua tese, sobre ser reconduzido no comando do partido, é também uma preocupação em âmbito nacional, que passa por uma possível federação entre os partidos PSB e PDT, o que requer um alinhamento entre as legendas nos estados.

 “Temos a esperança de que isso tenha um bom início na própria Paraíba, porque o governador [João Azevêdo] está fazendo uma boa gestão e é nosso aliado”, avaliou.

Lauremília Lucena

Em relação ao prefeito Cícero Lucena e a uma possível filiação da primeira-dama, Lauremília, Marcos disse que o partido já manifestou apoio à administração do gestor pessoense, mas sem ocupação de cargos, e que eventual filiação de Lauremília é bem-vinda, desde que haja um sentimento de crescimento e de unidade dentro do partido.

Marcos Ribeiro adiantou que, a despeito da recondução do seu nome na Presidência, que espera ser concretizada, há uma expectativa de mudanças em alguns nomes da Comissão Provisória do partido.  “Teria a possibilidade de vir a esposa do prefeito, o que seria muito bem-vindo, e isso tem a minha simpatia e da maioria das pessoas, nesse ambiente de construção partidária”, salientou.

Partido não está à venda

Ribeiro garantiu que, apesar de estar aberto para a construção de alianças, não espera imposições, já que o PDT não está “à venda”. “Nós não assediamos quem é aliado da gente. O PDT é um partido tão caro para nós, uma pedra preciosa tão lapidada pelas ideias, que não está em oferta, e também não está em promoção. Temos consciência de que estamos fazer um trabalho honrado, descente, e não cometemos injustiça”, afirmou.

Advogado e militante histórico do PDT, Marcos Ribeiro é aliado do presidente nacional licenciado do partido, o ministro da Previdência Nacional, Carlos Lupi, e assumiu a Comissão Provisória desde as eleições de 2022, quando o grupo do deputado Damião Feliciano (União) foi destituído do comando do partido.

No fim do último mês, em resposta à CBN Paraíba, Lupi havia dito que a direção nacional do PDT não tinha tomado decisão sobre mudanças na direção do partido na Paraíba, lembrando, na ocasião, que a validade da Comissão Provisória teria vigência até o fim do mês de outubro. "Nós não temos decisão tomada da Executiva Nacional", disse na época.

Imagem

Felipe Nunes

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