icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Secretário de Segurança diz que déficit de policias civis apontado por MPPB é 'número fictício'

Além disso, o secretário Jean Nunes disse que a Procuradoria Geral do Estado vai avaliar a ação do Ministério Público.

Publicado em 11/02/2025 às 11:05


				
					Secretário de Segurança diz que déficit de policias civis apontado por MPPB é 'número fictício'
Secretário de Estado da Segurança chama de 'Fictícia' a ação do Ministério Público relacionada à defasagem da Polícia Civil. Foto: reprodução/TV Cabo Branco

O Secretário de Segurança e Defesa Social da Paraíba, Jean Nunes, chamou de 'fictício' o déficit de policiais civis apontado na ação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que cobra a convocação de concursados para a corporação. A declaração foi dada em entrevista à rádio CBN João Pessoa, nesta terça-feira (11). Nunes afirmou que o processo vai ser avaliado pela Procuradoria Geral do Estado.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) entrou com uma ação civil pública contra o Estado após identificar um déficit de 5.636 policiais na estrutura da Polícia Civil. O órgão solicitou, em caráter de urgência, a convocação imediata dos candidatos aprovados dentro do ponto de corte no último concurso, realizado em 2021, para que possam realizar o Curso de Formação. Segundo o MPPB, o estado conta atualmente com apenas 2.289 policiais civis em atividade, número abaixo do efetivo de 7.925 profissionais estipulado pela Lei Estadual 8.672/2008

“Nunca foi clara a forma que chegaram a esse número, nunca foi explicado, a gente não consegue entender a metodologia para chegar nesse efetivo. Porque as estruturas que tem hoje funcionando na Polícia Civil e as que estão sendo pensadas para o futuro, o concurso foi pensado com esse objetivo também, com a visão do futuro, elas não apresentam uma defasagem nesse número, disse o secretário Jean Nunes contestando o déficit.

"Então, (não podemos) se apegar a um número fictício, criado, sem metodologia ou sem critérios para estabelecer a realidade de hoje, quando hoje a gente tem, por exemplo, uso de tecnologia, uso de soluções que são implementadas, os próprios Poder Judiciário e Ministério Público fazem uso de tecnologia e a gente não encontra promotores e juízes em toda a comarca. Então a gente precisa entender o momento vivido, não há na avaliação que a gente tem hoje, com as estruturas que a Polícia Civil tem e com a perspectiva de crescimento, um déficit desse tamanho", completou.

O secretário de Segurança ressaltou que o concurso foi feito para 1.400 vagas, analisando as condições econômicas e orçamentárias, e que o estado seguirá realizando convocações dentro do planejamento estabelecido. Jean ressaltou também que a comissão que acompanha o concurso conta com representantes do MPPB.

"Isso tem que ser pensado. Então, essa é uma decisão administrativa do Poder Executivo, que já tomou uma grande decisão na realização do concurso. Agora, com a realização e a efetivação desses cargos que já estão sendo implementados, muita gente já está em atividade. Agora, ultrapassar esse número, a gente precisa de avaliação jurídica, avaliação dessa própria comissão, das possibilidades que existem, mas volto a dizer, o concurso foi pensado e preparado para 1.400 vagas", comentou Jean Nunes.

Ação do MPPB

A ação do MPPB foi protocolada por promotores do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap/MPPB), Cláudia de Souza Cavalcanti Bezerra Viegas, Túlio César Fernandes Neves e Cláudio Antônio Cavalcanti, e tramita na 4ª Vara de Fazenda Pública da Capital.

De acordo com o órgão, a ação surge a partir de um procedimento instaurado após denúncias anônimas sobre a falta de policiais civis. Durante as investigações, os promotores constataram o déficit efetivo, mesmo após a realização do concurso público de 2021. Na época, o certame ofereceu 1.400 vagas.

Segundo o promotor Túlio Fernandes, mesmo com as nomeações realizadas no último concurso, o déficit permanece significativo. Ele também afirma que o governo estadual restringiu as nomeações aos aprovados dentro do número de vagas previsto no edital, impedindo a convocação de candidatos classificados dentro do ponto de corte para o Curso de Formação, o que permitiria a ampliação do efetivo futuramente.

“A cláusula de barreira do edital impede a convocação de todos os aprovados e prejudica o preenchimento do quadro de servidores. A defasagem de policiais civis prejudica a elucidação de crimes, com apenas 42% dos homicídios sendo solucionados no estado. É urgente a ampliação do efetivo da Polícia Civil para que sejam garantidos a investigação adequada dos crimes e o combate à impunidade”, explicou o promotor de Justiça Túlio Fernandes.

Imagem

Katharina Moura

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp