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POLÍTICA

Uma reforma política para não sair do papel

Congresso volta a discutir mudanças na lei eleitoral, mas há pouca disposição para avanços

Publicado em 08/03/2015 às 10:00 | Atualizado em 19/02/2024 às 17:06


Lançada como forma de fortalecer a democracia e implantar mudanças no sistema eleitoral, a proposta de reforma política perdeu força nos últimos meses e não deve promover grandes mudanças. Especialistas e parlamentares divergem quanto ao impacto que a reforma política deve causar ao atual sistema eleitoral.
“Até porque não interessa aos atuais congressistas mudar as regras do jogo, já que eles foram eleitos pelas regras vigentes”, avaliou o cientista político Ítalo Fitipaldi, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O comentário foi rebatido pelo senador paraibano Raimundo Lira (PMDB), ao expor que, no Senado, o tema reforma política é recorrente. “O clima hoje no Senado é de reforma, porque é uma exigência da opinião pública brasileira”, frisou.
Entre os vários itens propostos, o financiamento público de campanha promete causar intenso debate. “Boa parte foi eleita com financiamento privado e sem isso talvez não tivessem condições de bancar suas candidaturas. Então eu acredito que isso não deve sair do papel”, rebateu Fitipaldi.
Lira, por outro lado, afirmou ser contra o financiamento público de campanha e relacionou a criação de partidos com a fatia do Fundo Partidário. “Temos 32 partidos no país, 28 no Congresso. Só existe essa quantidade de partidos por causa do Fundo Partidário. Esses partidos são criados para pegar uma fatia do fundo e tempo de televisão. Vamos tirar isso das costas do contribuinte”, disse. O senador defendeu que sejam vedadas doações de pessoas jurídicas.
Da mesma forma, o deputado federal Efraim Filho (DEM) defendeu mudanças na forma de financiar as campanhas eleitorais, porém, sem comprometer o erário. “Que seja estabelecido um limite para doações. Eu acredito que o cidadão brasileiro não gostaria de ver o governo bancando as campanhas políticas ao invés de destinar recursos para áreas essenciais”, destacou. Para Ítalo Fitipaldi, entre temas sugeridos e a efetiva aprovação, a reforma política deve absorver apenas as novas regras para criação de partidos.

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Jornal da Paraíba

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