icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Votação do reajuste de servidores adiada na AL

Após votação conturbada, reajuste dos subsídios dos servidores públicos estaduais e dos defensores públicos da Paraíba é adiada.

Publicado em 21/02/2013 às 6:00


Ficou para a próxima sessão plenária a votação das duas Medidas Provisórias encaminhadas pelo governo do Estado para reajustar os subsídios dos servidores públicos estaduais e dos defensores públicos da Paraíba. A decisão foi tomada após uma votação conturbada, realizada ontem na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na qual foram aprovados o reajuste dos subsídios dos membros do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público Estadual (MPE) e de servidores ativos e inativos da ALPB.

O reajuste dos poderes, fixado em 5% (com base no aumento concedido pelo Senado ao ministro do Supremo Tribunal Federal), retroativo a 1º de janeiro de 2013, foi votado pela unanimidade dos 27 parlamentares presentes, sem entraves. Com a aprovação, o subsídio dos desembargadores, conselheiros de contas e procurador-geral, em 2013, passa a ser de R$ 25.323,50.

A discussão só teve início quando o deputado Aníbal Marcolino (PSL), líder provisório da bancada oposicionista, pediu obstrução de pauta para adiar a matéria, com base em uma solicitação feita pelos auditores fiscais ao deputado Raniery Paulino (PMDB) para que fosse realizado um debate em torno da implementação de uma bolsa desempenho para a categoria, o que, segundo a categoria, é inconstitucional.

O líder da bancada governista, deputado Hervázio Bezerra (PSDB), questionou a quebra de um acordo firmado entre os parlamentares, para que a pauta fosse limpa. O deputado Domiciano Cabral, na condição de 3º secretário, presidiu a sessão e acatou a obstrução da matéria. “Oposição e situação deverão se reunir de novo e espero que da próxima vez o acordo seja cumprido”, disse.

O tucano alegou que a obstrução poderia abrir um precedente perigoso para votações futuras. “Acordo é acordo e se sobrepõe a regimento. Quem perdeu foi Domiciano Cabral, que fez uma sessão lamentável e que seja virada essa página negra nos anais da Assembleia”, comentou Hervázio.

Aníbal Marcolino negou que houvesse acordo e justificou que a obstrução é um direito regimental a que assiste o líder da bancada, no caso ele, já que o ex-líder André Gadelha deixou o parlamento para assumir a prefeitura de Sousa. “Hoje não tem a necessidade. Pode-se obstruir a pauta estando presente no plenário e eu fiz a solicitação em tempo hábil. Agora, infelizmente, alguns deputados da situação estão querendo agir como o governador, que acha que manda no Estado e na Assembleia”, afirmou.

O deputado Anísio Maia (PT) disse que vai propor uma audiência pública para esclarecer os pontos controvertidos da MP do reajuste dos servidores. “Acho um absurdo a Casa debater um aumento, e até levá-lo a votação, sem ouvir a categoria beneficiada ou prejudicados por uma possível votação nossa.

Temos que ouvir também os secretários, que justifique a proposta, mas temos que ouvir os servidores públicos. Lamentamos a bancada do governo querer votar a matéria às escondidas”, afirmou.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp