Gkay diz que perdeu libido em crise de burnout: “Pensei, pronto. Acabou de vez”

Paraibana foi convidada do programa ‘Prazer, Feminino’, do canal GNT. Episódio discutiu relação entre sexo e saúde mental.

Foto: Reprodução/GNT

A atriz e influenciadora Gkay foi uma das convidadas do primeiro episódio da nova temporada do programa “Prazer, Feminino”, do canal GNT. No capítulo que abordou a relação entre sexo e saúde mental, a paraibana afirmou que teve um processo de ‘burnout’ e chegou a ficar sem libido.

O programa, que é apresentado por Marcela McGowan e Karol Conká, também teve a participação da psicanalista Maria Homem e da ex-BBB Lumena. Marcela, que é formada em sexualidade humana e terapia sexual, questionou se “as pessoas transam para ficar bem ou ficam bem para transar”.

Gkay contou que foi afetada pelo problema que também é conhecido como síndrome do esgotamento profissional e, durante o período, perdeu a libido, ou seja, a vontade de fazer sexo.

“No meu processo de burnout, perdi minha libido. Pensei, pronto. Acabou de vez. Não quero estar em rede social, não quero fazer nada”, relatou.

Ela relatou que, após o problema, passou a refletir sobre o assunto e percebeu a importância de estar bem para a libido. “Eu parei para refletir. Antes, eu achava que a gente fazia sexo para ficar bem, mas, agora, eu vejo que o corpo da gente também precisa estar bem e preparado para fazer isso”, afirmou.

A atriz e influenciadora ressaltou que compartilhou que havia sido afetada pela síndrome de burnout nas redes sociais, como uma forma de mostrar a importância de falar sobre o assunto.

“Até comentei nas redes sociais porque acho que é super importante a gente falar sobre isso, porque as pessoas acham que a gente é uma ‘super girl’, que não passa por problemas, não passa por nada. Eu fiquei um mês fora das redes sociais e quando voltei comentei ‘gente não tava aguentando mais’”, desabafou.

Veja o programa completo:

Gkay fala sobre sexo e conexão

Depois de ter passado por acompanhamento psicológico, Gkay está bem, mas confessou no programa que perde o interesse em fazer sexo quando está trabalhando muito. “Quando eu tô numa maratona de trabalho muito grande, tô cansada ou então quando tô muito focada em alguma coisa e precisa sair do jeito que eu quero, sabe, para mim é algo como se eu não encaixasse a libido ali”, explicou.

A paraibana ainda relatou que para ela é muito importante ter alguma conexão na hora do sexo. Ela explica que essa ligação não precisa ser emocional, mas pelo menos física.

“Diferente do que as pessoas acham na internet, eu não sou uma pessoa muito de quantidade, sou uma pessoa mais de qualidade. Prefiro ter aquela pessoa ali, que eu sei que vai ser bom, do que ficar no vai, vai, vai com todo mundo, só por fazer. Por isso que eu digo que quando eu tô com alguém, eu dou aquela casada de leve, deixo a pessoa de quarentena aqui em casa uns 15 dias. Então, eu acho que, pra mim, é muito sobre a conexão que você tem com a pessoa, e quando eu falo de conexão, eu não digo estar apaixonada, é conexão física, mesmo, da pessoa entender seu corpo, seu momento, entender quando você quer, quando você não quer. Pra mim, essa relação de bem-estar é isso”, completou.

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Síndrome de Burnout

O Burnout é desencadeado pelo estresse crônico no trabalho, e tem como sintomas o esgotamento físico e mental, a perda de interesse no trabalho, ansiedade , depressão , entre outros. Em janeiro, o problema passou a ser considerado doença ocupacional, após a sua inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Na prática, significa que agora estão previstos os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários assegurados no caso das demais doenças relacionadas ao emprego.