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SAÚDE

Surto de lesões que provocam coceira pode ter sido causado por mariposa, dizem especialistas

Mariposas se reproduzem nesta época do ano e causam epidemias de dermatites em vários pontos do país.

Publicado em 08/12/2021 às 14:15


                                        
                                            Surto de lesões que provocam coceira pode ter sido causado por mariposa, dizem especialistas
Casos possíveis de coceira encontrada em PE são investigados na PB; Reprodução/TV Globo

A Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde do Recife considera que o surto de lesões e coceira na pele esteja relacionado com as asas de uma espécie específica de mariposa, do gênero Hylesia.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), essas mariposas se reproduzem nesta época do ano e causam epidemias de dermatites em vários pontos do país. Estes insetos entram em ambientes domésticos e ao se debaterem contra focos de luz, liberam cerdas corporais minúsculas que penetram profundamente na pele humana e causam a intensa dermatite observada.

>Paraíba investiga 11 possíveis casos de coceira encontrada em Pernambuco

As notificações começaram no Recife, no mês de outubro deste ano. Também são investigados registros em cidades da Região Metropolitana, da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão. Até esta quarta-feira (8), pelo menos 21 cidades notificaram pacientes com sintomas do surto em Pernambuco.

Já a Secretaria de Estado de Saúde (SES) da Paraíba investiga pelo menos 11 casos suspeitos da doença no estado.

De acordo com a secretária executiva de Vigilância em Saúde do Recife, Marcella Abath, a investigação da causa do surto ainda não foi concluída. "No início, foram elencadas várias hipóteses e, ao longo do processo, algumas hipóteses foram perdendo força e outras ganhando, sendo fortalecidas. Essa é a principal hipótese considerada hoje, é a mais fortalecida, mas ainda não está definido", ressaltou.

Mas conforme afirmam os dermatologistas Claudia Ferraz e Vidal Haddad Júnior, “com a comprovação das cerdas no exame direto, história clínica e epidemiológica extremamente compatível e relato de mariposas no local feito pelos moradores, concluímos que o mistério está resolvido e esperamos que os tratamentos corretos sejam ministrados à população”.

Os especialistas da SBD explicaram que o tratamento é feito com foco na inflamação com corticoides tópicos e anti-histamínicos e, dependendo da extensão das lesões, o uso de corticoides sistêmicos pode ser necessário.

*Com informações do g1 e Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Imagem

Jornal da Paraíba

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