Caso leva a discutir punição

Na sexta-feira, dia 4 de maio, 36 fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann foram divulgadas na internet por dois sites de origem inglesa. Em algumas imagens, Carolina aparece nua, em momentos privados, inclusive ao lado do filho de 4 anos.

Segundo o advogado da atriz, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a vítima foi chantageada por um mês, via e-mail, para que suas fotos não fossem publicadas. O chantagista pedia R$ 10 mil.

O caso, que foi um dos assuntos mais comentados no Twitter, está sendo investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Rio de Janeiro, e são apurados os crimes de extorsão qualificada, difamação e furto. O Google e os sites que inicialmente divulgaram as fotos foram advertidos pelo advogado da atriz.

Ela, seu esposo Tiago Worcman, funcionários de uma empresa onde o computador de Carolina passou por manutenção e outros envolvidos estão sendo ouvidos pela polícia. Em entrevista ao G1, Kakay declarou que “a polêmica envolvendo a atriz vai servir para abrir a discussão a respeito da legislação e a punição para esse tipo de crime”.

O caso de Dieckmann remeteu ao vazamento de fotos da hollywoodiana Scarlet Johansson em setembro do ano passado. O hacker Christopher Chaney, responsável por furtar as imagens do celular da atriz americana, foi identificado e preso.