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Casos em que é preciso atenção redobrada
Alguns idosos necessitam apenas de uma companhia para sair de casa, ir ao médico ou ajudá-los nas suas tarefas diárias.
Publicado em 27/09/2015 às 8:15
O cuidador - seja o que exerce a atividade como ocupação profissional ou o próprio familiar - lida com diversas situações no dia a dia que podem influenciar tanto sua saúde física quanto a emocional. A condição de saúde do idoso, o seu grau de dependência, a aceitação em ser cuidado e a relação com a família deste são alguns dos pontos que podem vir a gerar estresse, colocando o cuidador sob o risco de problemas de saúde, exaustão e até esgotamento total.
Alguns idosos necessitam apenas de uma companhia para sair de casa, ir ao médico ou ajudá-los nas suas tarefas diárias, por exemplo. Mas a maioria dos cuidadores é contratada para cuidar de idosos que necessitam de cuidados mais intensos, como auxílio para o banho e outras atividades de manutenção da higiene pessoal, assistência na alimentação e transferência do leito ou cadeira de rodas, entre outras. Tudo isso envolve esforço físico e pode levar à estafa.
Um idoso com uma condição de saúde mais frágil e dependente necessita de mais atenção e cuidados que vão além da força física. Os que têm doença de Alzheimer (DA), por exemplo, requerem muita paciência por parte de seus cuidadores, uma vez que podem passar o dia fazendo a mesma pergunta e repetindo as mesmas ações. "Um paciente com DA também pode acusar o cuidador de não alimentá-lo, quando na realidade acabou de realizar a sua refeição, mas esqueceu. Situações como esta podem gerar desconfiança de maus-tratos e criar atritos entre os familiares e o cuidador. Enfim, são inúmeros os acontecimentos na atenção a pessoas com maior grau de complexidade que podem levar à condição de estresse," alerta Carlos Lima, vice-presidente da ONG Observatório da Longevidade Humana (Olhe).
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