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Empresa começou nas redes sociais
Publicado em 18/10/2015 às 8:00
Embora, na maior parte das vezes, as pessoas tenham uma loja física e, com o intuito de se modernizar, criem um site ou uma loja virtual, o contrário aconteceu no caso da relações-públicas Natália Gadelha, proprietária da Miss Nat Acessórios Femininos. Sua loja, que hoje ocupa um espaço em uma das avenidas que mais se destacam em João Pessoa, a Edson Ramalho, teve início em 2012, por meio das redes sociais. Depois, ela criou uma loja virtual, com um site próprio. E, por último, criou a loja física. Mesmo assim, no entanto, de acordo com ela, a internet ainda é responsável por 80% das vendas.
"Eu comecei a fazer por hobbie, para mim mesma. Daí as pessoas gostavam e perguntavam quem tinha feito e foi aí que eu pensei: 'por que isso não pode se formalizar como um negócio'? E eu sempre vi as redes sociais como um forte aliado. Como consumidora, eu via que muita coisa eu comprava por ali. Era melhor que sair, ter que procurar estacionamento, se deslocar. Com a internet, a poucos cliques eu podia resolver meu negócio. Então comecei com as redes sociais, na época o Facebook, porque nem existia o Instagram ainda, e depois o negócio foi crescendo. Hoje, como plano de médio prazo, o que eu quero é tornar a marca uma franquia", conta.
Para que seu negócio desse certo, no entanto, alguns cuidados foram necessários: o primeiro, foi em relação à identidade visual da loja. "Eu via a questão da imagem como um dos fatores principais. Eu sabia que por mais que eu estivesse fazendo aquilo ali na minha casa, as pessoas tinham que ver como algo grande. Sabia que era necessário uma identidade visual bacana", pontua. "A internet possibilitou que nós pudéssemos vender não só para outros Estados, mas também para outros países, como os Estados Unidos e a Venezuela. Além disso, foi através da internet que uma assessora de figurino da Globo me encontrou e hoje enviamos peças para as produções. Eles escolhem através da internet as peças de acordo com cada personagem", conta.
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