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VAMOS TRABALHAR

Orientação profissional ajuda adultos a despertar novos talentos

Ferramenta estimula insatisfeitos a buscar nova área.

Publicado em 22/08/2010 às 8:00

Karoline Zilah

Engana-se quem pensa que orientação vocacional é exclusividade de quem vai prestar vestibular primeira vez. A ajuda tem sido uma ferramenta cada vez mais procurada por adultos, que em certa altura de suas carreiras não se sentem satisfeitos e decidem embarcar em novas aventuras.

Aos 35 anos, Frederico Monte topou o desafio de finalmente se realizar profissionalmente e apostou em estudar Psicologia. Mas demorou muito até ele perceber que trabalhar na área de Economia era pouco para a sua necessidade de ter contato com o público. Aos 18 anos, a universidade foi para ele praticamente a extensão do colégio, por isso ele começou o primeiro curso superior e foi 'empurrando com a barriga', mesmo não se sentindo motivado.

“Achei que esse sentimento fosse comum, mas ele se prolongou. Em determinada etapa do curso, eu estagiava mais do que pagava disciplinas. Até que resolvi transferir o curso para o Rio Grande do Norte para cumprir uma grade curricular diferente”, comenta o estudante. Enquanto isso, ele trabalhava em uma rede de correspondentes bancários e se satisfazia atendendo o público.

Para Frederico, a descoberta do interesse em Psicologia veio aos poucos. Episódios isolados em sua vida o levaram crer que ele não estava na área para a qual tinha mais talento. Ao se mudar para João Pessoa para morar com a mãe, ele tentou mais um processo de transferência do curso de Economia, mas decidiu de uma vez por todas que queria colocar sua vida nos eixos definitivamente, sem mais erros.

A decisão em participar de uma orientação vocacional surgiu por meio de amigos psicólogos. E a surpresa foi maior do que ele imaginava: “Eu me propus a mudar e arriscar. Ao participar de entrevistas de emprego e ser questionado, eu sempre me perguntava qual era o meu perfil. Até que me inscrevi e vi que não era tão simples: o teste não iria descobrir a minha profissão, mas a minha personalidade”, revela.

A partir do cruzamento de informações com base em vários testes e dinâmicas de grupo, Frederico teve acesso a um resultado que listava os cursos de Educação Física, Pedagogia, Psicologia e Serviço Social como os mais afins ao seu perfil. Para decidir, ele procurou conversar com profissionais das áreas, analisou as grades curriculares dos respectivos cursos universitários e listou os prós e contras.

Hoje, Frederico se diz realizado descobrindo o mundo da Psicologia. “Tudo tem seu tempo. Eu não me senti frustrado porque demorei a descobrir a minha verdadeira vocação. Isso porque não tenho medo de aceitar novos desafios. Mesmo entrando novamente na universidade com 35 anos, eu não me sinto fora do contexto. Pelo contrário, hoje tenho mais maturidade para assimilar o que aprendo. Se fosse em outros tempos, talvez eu não tivesse dado valor a esta profissão”, conclui.

Orientação vocacional x orientação profissional

É comum que as clínicas de Psicologia ofereçam serviços diferenciados de orientação vocacional e profissional. Você sabe o que os distingue?

Segundo denominação do Conselho Federal de Psicologia, normalmente o termo orientação vocacional é utilizado para adolescentes que vão ingressar na universidade e estão indecisos sobre qual curso escolher. Também é aplicado para quem inicia vários cursos, mas não se adapta a nenhum. A função é auxiliá-los a reconhecerem suas verdadeiras aptidões/habilidades, através do autoconhecimento, proporcionado por questionamentos do psicólogo, reflexões e testes.

Já o termo orientação profissional cabe mais aos jovens e adultos que já começaram a trabalhar, mas estão descontentes com seu serviço ou profissão. Também vale para pessoas de meia-idade que pretendem mudar de carreira, ou desenvolver-se mais na mesma profissão. A função é auxiliar este público a refletir sobre sua profissão atual, valores e que quer para si no futuro.

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Jornal da Paraíba

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