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Profissão de farmacêutico está em alta e especialistas são disputados

Para quem procura se qualificar em uma área com um mercado em ascensão e com demanda de profissionais, o curso superior em Farmácia pode ser uma boa aposta.

Publicado em 16/09/2012 às 8:00


Para quem procura se qualificar em uma área com um mercado em ascensão e com demanda de profissionais, o curso superior em Farmácia pode ser uma boa aposta. Isso porque nos estabelecimentos que mais abarcam os farmacêuticos, as farmácias e drogarias, sobram vagas – sobretudo no interior da Paraíba.

Conforme estimativa do presidente em exercício do Sindicato do Comércio Varejista e de Produtos Farmacêuticos de João Pessoa (Sind- farma-JP), Geniezer Pereira, haveria cerca de mil farmácias em todo o Estado e uma demanda de 4.095 profissionais nesse campo. No entanto, apenas 1.858 atuariam no ramo - o que ocasionaria a sobra de oportunidades.

Uma lei federal de 1973 (a de número 5.991) obriga a presença de pelo menos um farmacêutico durante todo o horário de funcionamento da farmácia. "Não existem profissionais suficientes para atender à demanda, principalmente nas cidades do interior”, comentou Geniezer, ao acrescentar que dos cerca de mil estabelecimentos do ramo, 900 devem ser de micro e pequeno porte.

“Estes são responsáveis por aproximadamente 40% do faturamento total dos estabelecimentos do ramo e a necessidade de profissionais farmacêuticos é latente pela grande quantidade de estabelecimentos – que estão em todos os municípios paraibanos e nas periferias dos grandes centros”, detalhou Geniezer.

Embora discorde dos números apresentados pelo SindFarma quanto ao quantitativo de profissionais e de drogarias existentes no Estado – que seria de 2.375 e 1.161, respectivamente –, o Conselho Regional de Farmácia da Paraíba (CRF-PB) confirma a expansão do mercado no Estado.

“Há profissionais vindo de outros Estados para se inscreverem na Paraíba pela abertura do mercado de trabalho. No entanto, os profissionais que existem estão em número suficiente para ocupar os postos em farmácias e drogarias”, comentou a presidente do CRF, Cila Estrela.

Ainda segundo ela, o campo de atuação do farmacêutico engloba os laboratórios de análises clínicas (283 na Paraíba, sendo 259 no interior e 24 só na capital), indústrias e distribuidoras (64 em todo o Estado), hospitais, farmácias de manipulação e Unidades de Saúde Básica – que em alguns municípios já possuem o farmacêutico integrando a equipe. O profissional é habilitado para atuar na distribuição, transporte e desenvolvimento de medicamentos.

Conforme os dados repassados pelo CRF, o Estado teria um total de 2.375 (sendo 1.196 em João Pessoa e 1.179 no interior) farmacêuticos inscritos no Conselho e 1.951 (386 na capital e 1.565 nas demais cidades) estabelecimentos considerados campos de atuação desses profissionais.

Atualmente, o piso da categoria está em torno de R$ 1.601, sem levar em conta o reajuste anual que ainda está sendo acordado entre a classe patronal e os trabalhadores.

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Jornal da Paraíba

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