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Processo eleitoral do Treze pode voltar ao zero
Empresário José Wilton confirmou ontem pela manhã à imprensa, que pode desistir de disputar o pleito devido à questão financeira do clube.
Publicado em 08/11/2012 às 8:00
Quando tudo parecia caminhar para um final feliz, com a definição de uma chapa de consenso, o processo eleitoral para escolha da nova diretoria do Treze pode voltar à estaca zero.
Isso porque o empresário José Wilton confirmou ontem pela manhã à imprensa, que pode desistir de disputar o pleito devido à questão financeira do clube.
De acordo com Zé Wilton, o Treze atualmente tem débito de R$ 800 mil, que deveria ser quitado pela atual diretoria. Só que nesta quarta-feira, o pretenso candidato à presidência alvinegra recebeu a informação de que esse débito ficaria para a nova gestão quitar.
Pessoas ligadas ao empresário informaram que ele irá ter nova reunião no final da tarde com o presidente Fábio Azevedo, para definir de uma vez por todas o processo eleitoral interno no Treze.
Aliás, Fábio Azevedo disse que ficou surpreso ao tomar conhecimento dessa possível desistência de José Wilton para disputar o pleito, que acontecerá após a eleição do Conselho Deliberativo, marcada para a próxima terça-feira.
“Fui pego de surpresa hoje pela manhã com a desistência de Zé Wilton. Nós nos reunimos durante todo dia de ontem e discutimos essa questão do débito do Treze, que hoje é de R$ 800 mil. Mas também apresentamos uma previsão de receita para 2013, que gira em torno de R$ 2 milhões”, pontuou o presidente trezeano.
Azevedo acrescentou que também teve problema de ordem financeira quando assumiu o clube e por isso não vê nenhum empecilho para ninguém deixar de concorrer à presidência do clube .
“Quando eu assumi, o Treze tinha um débito de R$ 600 mil. O meu antecessor, Marcelo (Marcelo Nóbrega) também pegou o clube com débito de 300 mil. Ou seja, isso é natural. Todo clube tem débito. Mas acho que ainda vamos chegar a um denominador comum”, avaliou.
Fábio Azevedo confirmou, ainda, que não vai concorrer à reeleição no pleito que acontecerá neste mês. Segundo o dirigente, a decisão é uma questão pessoal, pois pretende se dedicar mais à família.
“Apesar de acharem que sou um playboy, que vive de diversão e futebol, eu tenho família. Preciso cuidar da minha vida. No momento tenho que descansar. Quanto à minha gestão, acho que foi uma das melhores”, concluiu.
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