Lígia Feliciano: uma vice 'sumida' da agenda do Governo

O governador João Azevêdo (Cidadania) e praticamente todo o seu secretariado, notadamente aqueles que possuem uma relação mais estreita com Campina Grande, estiveram durante todo o dia de hoje na Rainha da Borborema. O Governo anunciou mais de R$ 95 milhões em obras e ações, numa agenda pensada para os 157 anos de Campina Grande.

A data escolhida foi uma sexta-feira - antecedendo o 'feriadão'. Sem sessões na Câmara Federal e no Senado, portanto.

Mas, ainda assim, algumas ausências foram sentidas na comitiva.

Aliás, sobre esse tema escrevi dias atrás e perguntei quem estaria acompanhando Azevêdo hoje em Campina.

- Lígia, Veneziano ou Aguinaldo? - questionei.

Nenhum dos três, foi a resposta.

Mas a falta de participação da vice-governadora merece um registro a mais, até pelo cargo que ocupa e diante das circunstâncias que os demais citados, por hora, enfrentam.

Para Aguinaldo, por exemplo, Campina Grande ainda é um 'terreno' onde ele e João Azevêdo, por enquanto, não podem caminhar publicamente. Isso porque o partido dele, o Progressistas, está na base da gestão municipal.

Já o senador Veneziano disse ter uma outra agenda na data. A justificativa, aliás, não convenceu o Governo e, talvez, tenha provocado a confusão vista hoje pela manhã.

No caso da vice-governadora, ela anda 'sumida' da comitiva governamental há muito tempo. Desde o processo eleitoral de 2020, talvez, quando o seu partido apoiou uma candidatura diferente da chapa apoiada por Azevêdo em João Pessoa.

Nos eventos públicos do Governo cabe ao secretário Gustavo Feliciano fazer o papel de 'representante oficial' da vice.

Em Campina, às vésperas do aniversário da cidade, havia a expectativa de que ela reapareceria. Mas a máxima permaneceu a mesma. A vice continua 'desaparecida' dentro do próprio Governo.