CONVERSA POLÍTICA
Caso Padre Zé: defesa do Padre Egídio recorre ao STF para que ele deixe a prisão
Padre Egídio de Carvalho está preso desde o dia 17 de novembro no presídio do Valentina, em João Pessoa, em decorrência da segunda fase da Operação Indignus, que investiga um desvio milionário na entidade filantrópica.
Publicado em 08/01/2024 às 16:57 | Atualizado em 08/01/2024 às 18:37
A defesa do Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé em João Pessoa, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele deixe a prisão. O sacerdote está preso desde o dia 17 de novembro no presídio do Valentina, em João Pessoa, em decorrência da segunda fase da Operação Indignus, que investiga um desvio milionário na entidade filantrópica.
A expectativa da defesa é conseguir que o padre consiga responder as acusações em liberdade, devido a sua situação de saúde frágil e, principalmente, por considerar que os elementos que fundamentaram a prisão estão cercados de ilegalidade.
"A decisão é teratológica. Não há nenhum elemento para autorização da prisão e a defesa se arrima no próprio magistrado de primeiro grau (José Guedes), que disse que a prisão é uma antecipação da pena", disse o advogado José Rawlinson Ferraz, ao Conversa Política.
Por sorteio, o processo será julgado pela ministra Cármen Lúcia.
Outros recursos de Padre Egídio
Além desse pedido, a defesa de Padre Egídio também solicitou a soltura com recurso ao Tribunal de Justiça, que será julgado no próximo dia 23 de janeiro, e outro o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), previsto para o dia 20 de fevereiro.
No fim de novembro, o ministro Teodoro Silva dos Santos negou o pedido de soltura apresentado pela defesa do Padre Egídio. Sem analisar o mérito, o relator entendeu que a defesa ‘pulou etapas’ ao solicitar o habeas corpus ao STJ antes de o mesmo pedido, solicitado ao TJPB, ter sido analisado.
Assim foi feito. Dia 04 de dezembro, o desembargador Ricardo Vital negou no TJPB a soltura do padre.
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