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BICHOS

Frequentar academias de ginástica pode fazer parte da rotina das gestantes

Médico ressalta que antigos estudos já observaram benefícios até com os recém-nascidos

Publicado em 28/02/2016 às 7:00

Alteres, jump e step. Esses são alguns dos equipamentos conhecidos por frequentadores de academias de ginástica, mas que também fazem parte da rotina das gestantes que buscam manter as atividades durante a gestação. Há academias particulares especializadas, em João Pessoa, mas também é possível mexer o corpo sem nenhum gasto por meio das Academias da Saúde disponibilizadas pela prefeitura municipal. Segundo médicos, alguns cuidados precisam ser tomados para não prejudicar a gravidez.

A administradora Marcela dos Santos, 29 anos, praticava musculação há muito tempo e precisou se afastar da academia ao descobrir a gravidez, já que segundo especialistas, o esforço físico deve ser evitado nos três primeiros meses de gestação. Passado esse período, ela foi impedida de praticar atividade física porque teve descolamento de placenta. Hoje, com 7 meses, ela voltou a se exercitar e se diz satisfeita com os resultados.

“Sempre gostei de atividade física, mas por conta das complicações que tive na gravidez fui impedida pela médica. Contudo, passado o susto, por insistência minha, a obstetra me liberou, desde que eu tivesse o acompanhamento especializado de um profissional. Os exercícios ajudam muito, dão mais confiança para realizar pequenos movimentos das atividades diárias”, relatou.

Já a advogada Maria Luiza Figueiredo, 32 anos, que entrou no quinto mês de gravidez, havia se afastado do pilates há algum tempo, mas buscando mais qualidade de vida e saúde resolveu voltar aos exercícios físicos. Desta vez, está sendo acompanhada na Academia da Gestante e Pós-Parto, juntamente à administradora Marcela Santos. “Decidi me exercitar para melhorar a respiração e as dores comuns nessa fase. Além disso, com a prática de exercícios posso evitar a hipertensão por exemplo, que costuma surgir na gravidez”, contou.

A fisioterapeuta especialista em Obstetrícia, Uroginecologia e Mastologia, empresária da Academia da Mulher e Pós-Parto, Verônica Raquel de Oliveira Ribeiro, frisou que qualquer gestante após a 13ª semana de gravidez pode praticar os exercício, desde que tenham a liberação médica , seja verbal ou por escrito, até o final da gestação. “Nosso programa beneficia qualquer gestante, mesmo que ela tenha problemas de coluna, nos joelhos, dores e desconfortos, pois são exercícios exclusivos, não realizamos movimentos exaustivos e de impacto”, frisou.

De acordo com Verônica Ribeiro, as grávidas podem realizar diversos exercícios, desde pilates em solo, alongamentos, relaxamentos até posturais e perineais, e de tonificação muscular. “Nós usamos diversos aparelhos de ginástica convencionais, como barras, bola, alteres, step e jump, mas os exercícios são específicos para gestantes. Além de tonificar os músculos, o programa auxilia a função metabólica das grávidas e promove o relaxamento das áreas mais propícias às tensões, como a coluna lombar”, afirmou.

Exercícios ajudam as grávidas no parto

Para o ginecologista e obstetra Geraldez Tomaz, a importância do exercício físico e do estilo de vida da mulher já são conhecidos e merecem continuidade da prática durante o ciclo grávido puerperal (até o pós-parto), em benefício da sua própria saúde e do bebê, devido às trocas e intercâmbio placento-fetal durante a sua gestação.

“Os exercícios que são benéficos para a gestante são a natação, hidroginástica, exercícios de inspiração e expiração, caminhada, pequenas corridas, bicicletas e pilates, todos sob a orientação de profissional competente, o que facilitará uma parturição normal, pois as contrações uterinas vêm da porção superior do útero até o colo, onde há glândulas que são impelidas a realizar de forma homogênea as contrações para um bom parto”, observou.

Geraldez Tomaz ressaltou que antigos estudos já observavam que as mulheres grávidas que praticavam dança aeróbica e corrida tiveram melhores resultados com os seus partos e recém- nascidos, do que as mulheres que nada praticavam de atividades físicas. “Com isso, hoje sabemos que elas desenvolvem melhor a função cardiovascular, melhor ganho de peso e distribuição de suas gorduras, melhor estado físico e mental, trabalho de parto com menor duração e uma recuperação pós-parto salutar e rápida”, frisou.

Contraindicações

No entanto, o obstetra atentou para as contraindicações de determinados exercícios físicos em gestantes que no histórico clínico e na evolução do ciclo gestatório apresentem hipertensão induzida pela gestação, antecedentes de parto prematuro, ameaça de parto pré-termo ou antes dos nove meses. “Além desses, as atividades físicas são contraindicadas para quem tem incompetência istmo cervical (incapacidade do colo uterino de manter uma gravidez, por defeitos anatômicos ou funcionais), perda sanguínea a partir da segunda metade de gestação e crescimento intrauterino restrito (bebês pequenos para a idade gestacional)”, pontuou.

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Jornal da Paraíba

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