COTIDIANO
Acusado de matar cunhado em CG disse que estava sendo provocado pela vítima
Acusado confessou o crime e alegou que já vinha se irritando com a vítima. Crime aconteceu no último domingo (22).
Publicado em 25/03/2015 às 10:52
“Toda vez que ele bebia, ficava agressivo e me provocava”, foi o que alegou como justificativa o auxiliar de serviços gerais, Djalma Ferreira da Silva, 38 anos, que é acusado de ter matado o cunhado dele, Josimauro Veras Matias, 32, durante uma bebedeira em um bar, no bairro de Bodocongó, em Campina Grande. O crime aconteceu no último domingo (22) e o Djalma foi preso nesta terça-feira (24), por força de mandado de prisão expedido pela justiça, após apresentar-se na delegacia e assumir o crime.
Segundo o delegado de homicídios Francisco de Assis, que investiga o caso, o acusado compareceu na delegacia de forma espontânea com o intuito de apresentar-se após finalizar o prazo da prisão em flagrante. Após prestar depoimento e assumir toda a autoria do crime, o auxiliar de serviços gerais foi surpreendido pelo delegado ao saber que já havia um mandado judicial expedido contra ele, que recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Penitenciária Padrão, em Campina Grande.
Durante o depoimento, o acusado confessou o crime e alegou que já vinha se irritando com a vítima, pois toda as vezes que o cunhado dele bebia, ficava agressivo e provocava ele. “O acusado disse que no dia do crime estava bebendo com o cunhado, que acabou se envolvendo em uma discussão com outra pessoa e no momento em que o acusado teria apartado a confusão, o cunhado acabou voltando-se contra ele”, relatou o delegado.
Djalma Ferreira disse que, após a briga, foi em casa armou-se com uma faca e voltou para o bar com já com a intenção de agredir o cunhado. Josimauro Veras foi ferido no abdome e morreu ainda no local. Após a ação, o acusado fugiu do bar em uma moto. Segundo a Polícia Civil, Djalma Ferreira está sendo acusado de homicídio qualificado, porque também teria premeditado a ação ao ir em casa pegar a arma branca.
O delegado Francisco de Assis destacou que a agilidade no processo da expedição do mandado de prisão se deu pela rápida identificação do acusado. “No mesmo dia do crime, os familiares do acusado e também da vítima apontaram Djalma como autor e forneceram todos os dados e até cópias dos documentos do acusado”, destacou o delegado.
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