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COTIDIANO

Campanhas pelo fim da violência contra as mulheres entram no calendário estadual

Conforme as leis sancionadas, foram incluídas no calendário o dia do “Laço Branco” e a campanha “Não é não”.

Publicado em 28/04/2021 às 9:23 | Atualizado em 28/04/2021 às 10:30


                                        
                                            Campanhas pelo fim da violência contra as mulheres entram no calendário estadual
Foto: Yona Kaluaná/Acervo pessoal

Foram sancionadas duas leis que instituem a inclusão de duas campanhas pelo fim da violência contra mulheres no calendário oficial de eventos da Paraíba. As leis, que são de autoria da deputada Camila Toscano, foram publicadas no Diário Oficial do estado (DOE) desta quarta-feira (28).

Conforme o texto do decreto, uma das campanhas é o Dia do Laço Branco, que é celebrado no dia 6 de dezembro, data que marca o dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, período que integra o calendário da campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.

Conforme o texto da Lei, a campanha começou após uma tragédia ocorrida em 1989, em Montreal, no Canadá, quando um homem invadiu uma escola politécnica canadense, ordenou que homens se retirassem, assassinou 14 mulheres e suicidou-se em seguida. A tragédia mobilizou canadenses a criar a primeira campanha do Laço Branco. Entre 25 de novembro e 6 de dezembro daquele ano, foram distribuídos cerca de 100 mil laços entre os homens canadenses.

Outra que passa a integrar o calendário de eventos do estado é a campanha “Não é não”, já conhecida no período carnavalesco e que agora vai fazer parte do calendário junino da Paraíba.

De acordo com o texto da Lei, a ação durante o carnaval mostrou êxito e com isso o Ministério Público da Paraíba, em parceria com a Comissão dos Direitos da Mulher desta Assembleia Legislativa e todos os órgãos e instituições que compõem a Rede Estadual de Atenção às Mulheres em situação de violência da Paraíba, decidiu repetir a mesma política pública no São João.

Imagem

Jornal da Paraíba

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