COTIDIANO
Caso Anielle: suspeito de matar menina de 11 anos vai para o PB1
Ele foi preso foi preso nesta quarta-feira (8), em Pernambuco, para onde fugiu após o crime. José Alex da Silva deve passar pelo IPC para realização de exame de corpo de delito presencial, antes de ir para o presídio.
Publicado em 09/09/2021 às 12:51
José Alex da Silva, suspeito de matar a menina Anielle Teixeira, de 11 anos, em João Pessoa, vai ser encaminhado para a Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, conhecida como PB1, conforme audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (9). Ele foi preso foi preso nesta quarta-feira (8), em Pernambuco, para onde fugiu após o crime.
José Alex da Silva ainda deve passar pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba para realização de exame de corpo de delito presencial, antes de ir para o presídio.
Ela afirma que sua transferência para o PB1 se mostra necessária, uma vez que é uma unidade prisional de segurança máxima e assim melhor atende a necessidade de resguardar a integridade física do suspeito.
Conforme informações da Polícia Civil, o corpo de Anielle foi encontrado apenas com a blusa. Ela sumiu na madrugada do domingo, depois de sair da praia do Cabo Branco de bicicleta com um homem.
Em depoimento na Central de Polícia Civil, o suspeito não soube informar ao delegado o motivo da criança estar sem a parte de baixo da roupa. A perita Amanda Melo, no entanto, que esteve no local quando o corpo foi encontrado, revelou que há suspeita de crime sexual, mas que a situação ainda está sendo investigada. Devido ao avançado estado de decomposição, a necropsia do corpo só deve começar a ser feita nesta quinta-feira (9).
Homem era conhecido da menina
O suspeito teria esperado a mãe da criança dormir e chegou até o local de bicicleta, onde teria permanecido por algum tempo conversando com ela. Em seguida, os dois saíram de bicicleta pela orla do Cabo Branco. A delegada explicou que tanto a mãe de Anielle quanto o homem faziam bicos no local, portanto, ele era conhecido da menina. O delegado Rodolfo Santa Cruz revelou que, conforme o depoimento do suspeito, ele conhecia a mãe de Anielle há cerca de seis anos e praticamente viu a criança nascer.
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