COTIDIANO
Chacina do Rangel: defesa pede novo júri popular para condenados
Defesa do casal condenado pelo crime conhecido como Chacina do Rangel entrou com o pedido de anulação do processo. Carlos José e Edileuza foram condenados a 120 anos.
Publicado em 08/10/2010 às 10:00 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:34
Da Redação
A defesa do casal condenado pelo crime conhecido como Chacina do Rangel entrou com o pedido de anulação do processo. Carlos José Soares de Lima foi condenado a 116 anos de reclusão e Edileuza Oliveira dos Santos cumpre pena de 120 anos e 10 meses.
Jerônimo Ribeiro, advogado de Carlos José, disse ao Paraíba1 que apresentou o pedido ao juiz Marcos William, titular do 1º Tribunal do Júri, no dia 29 de setembro.
Segundo ele, o recurso foi baseado no artigo 593 do código de processo penal.
“Espero que a condenação dele (Carlos) fique aproximada no mínimo, dentro das teses levantadas pela defesa em plenária”, explicou.
Já o defensor público Argemiro Queiroz de Figueiredo, defesa de Edileuza, deu entrada no pedido no último dia 24. Ele informou que os processos já estão com o juiz Marcos William.
Ele explicou que vai apresentar as razões da nulidade no Tribunal. O defensor considerou a condenação injusta, uma vez que a ré negou todas as acusações.
Edileuza foi condenada pela autoria das mortes de quatro pessoas da mesma família (mãe e três filho), que eram seus vizinhos, além da co-autoria de mais uma pessoa, o pai da família.
Já Carlos foi condenado pela autoria da morte de Moisés (pai) e co-autoria dos outros quatro assassinatos.
Agora, cabe ao juiz Marcos William conceder ou não o pedido de anulação do processo.
O julgamento do casal aconteceu no dia 17 de setembro no 1º Tribunal do Júri.
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