COTIDIANO
CRM descarta risco de explosão com vazamento de gás no HU
Conselho Regional de Medicina fiscalizou a unidade hospitalar na manhã desta quarta-feira e deu um prazo de 12 horas para que conserto seja realizado.
Publicado em 12/11/2014 às 11:26 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:28
O Conselho Regional de Medicina (CRM) fiscalizou, na manhã de hoje, o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) devido a um vazamento de gás O2 no sétimo andar da unidade hospitalar. Segundo acompanhantes de pacientes, o vazamento causou pânico em todos, que temiam riscos de explosão. Apesar do temor, foi descartada a probabilidade de explosão, visto que este não é um gás combustível. Ainda assim, o órgão deu um prazo de, no máximo, 12 horas para que o conserto seja realizado.
De acordo com o diretor administrativo do hospital, Alberto Palmeira, criou-se um rumor maior do que o que realmente estava acontecendo. Segundo ele, apesar do baixo risco de algum acidente acontecer devido ao vazamento de gás, o hospital tomou todas as medidas emergenciais e prontamente acionou a empresa responsável. “Nós isolamos o local para que não houvesse a utilização de materiais eletrônicos ou alguma outra coisa que pusesse os pacientes em risco. Além disso, esse é um gás que não traz riscos, e nós acionamos a White Martins, que é a empresa responsável”, afirmou.
Ainda conforme o diretor administrativo do hospital, a empresa informou que não tinha o material necessário para o conserto da tubulação de gás, que teve uma válvula quebrada, porém todo o material está vindo de Recife e não haverá transtornos para o conserto, visto que existe uma segunda tubulação que será usada enquanto é realizado o conserto na primeira. “Não teve transferência de pacientes e não será necessário. As instalações desse hospital são antigas e isso faz com que tenha que ter manutenções constantes. Esse ano mesmo outra tubulação estourou, mas consertamos. Estamos atentos e realizando reformas para melhorar a estrutura”, assegurou.
Segundo o diretor do departamento de fiscalização do CRM, João Alberto Moraes Pessoa, o órgão se dirigiu à unidade hospitalar devido ao alarde que foi feito com relação à questão. “Nós viemos devido ao que se divulgou do que tinha acontecido. Ao chegar aqui, averiguamos que o gás que está vazando é oxigênio e não há riscos, porém precisa ser consertado. Assim sendo, nos foi assegurado que até a noite tudo será consertado”, explicou.
Para os acompanhantes de pacientes que estão internados no HULW, a tranquilidade só ficará completa após o conserto da tubulação de gás. “Nós ontem entramos em pânico, nos disseram que podia explodir, que estávamos em risco. Ficamos desesperados. Eu mesma tirei meu filho de quatro meses da cama dele, ele está internado, com pneumonia, e vim para fora do hospital”, disse, acrescentando que “nós, acompanhantes e funcionários, só ficaremos tranquilos quando esse problema for solucionado”, completou.
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