COTIDIANO
Julgamento de federalização do caso Manoel Mattos é adiado mais uma vez
Pedido de federalização apresentado pela Procuradoria-Geral de Justiça estava previsto para entrar em pauta nesta quarta-feira (25), mas foi remarcado para 8 de setembro.
Publicado em 24/08/2010 às 11:50 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:35
Karoline Zilah
O julgamento do pedido de federalização do caso Manoel Mattos foi mais uma vez adiado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A previsão era de que o processo entrasse em pauta nesta quarta-feira (25), mas o gabinete da relatora, ministra Laurita Vaz, confirmou que a apreciação foi remarcada para o dia 8 de setembro.
O advogado Manoel Mattos era vereador de Itambé, município pernambucano, e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores naquele Estado quando foi assassinado, em janeiro do ano passado. Ele era ligado a sindicatos rurais, atuava na defesa de agricultores e chegou a depor na CPI do Extermínio, quando revelou nomes de paraibanos envolvidos em crimes de extermínio na divisa dos dois estados.
Pelo histórico das pessoas já presas e pelos indícios constatados nas investigações de que grupos de extermínio estariam envolvidos, a Procuradoria-Geral da República pediu que a competência para julgar a ação dos pistoleiros seja deslocada da Justiça Estadual para a federal.
Na semana passada, a relatora acolheu no processo as organizações não governamentais Jusiça Global e Dignitatis – Assessoria Jurídica Popular como partes interessadas (“amicus curiae”) no processo. A função do “amicus curiae” é chamar a atenção da Corte para fatos ou circunstâncias sobre o caso. Seu papel é ampliar a discussão antes da decisão final.
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