COTIDIANO
Maria Bethânia completa 70 anos. Ela sempre fez do seu jeito
Publicado em 18/06/2016 às 9:39 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:49
O nome, quem sugeriu foi o irmão Caetano Veloso, então com apenas quatro anos. Maria Bethânia (“tu és para mim a senhora do engenho”), como na valsa de Capiba gravada por Nelson Gonçalves. O destino parecia traçado desde cedo: a música.
Maria Bethânia se projetou nacionalmente em 1965, quando substituiu Nara Leão no show “Opinião”. “Carcará”, uma música de protesto, foi seu primeiro sucesso.
Independência é uma palavra que deve, sim, ser associada a ela. Desde o início, quando seguiu seu caminho e não quis se engajar no movimento tropicalista, embora tenha sugerido ao irmão que prestasse atenção na Jovem Guarda. Até agora, quando grava por um selo pequeno (Biscoito Fino) e faz seus muitos discos do jeito que quer.
A força incomum da intérprete e o extraordinário domínio de palco são características dela. O gosto pela poesia que, nos shows, mistura com as canções, é outra marca do seu trabalho.
No repertório, extenso e heterogêneo, o refinado e o popularesco são tratados do mesmo modo, fundidos num todo muito peculiar.
Maria Bethânia chega aos 70 anos neste sábado (18/06) como uma das grandes divas da nossa canção popular.
Na foto, a capa do disco em homenagem a Vinícius de Moraes.
No próximo post, falo dos discos de Bethânia.
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