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COTIDIANO

Padrasto é preso suspeito de estuprar enteada de 9 anos em CG

Em depoimento, a menina disse que os abusos ocorriam desde  dezembro de 2014. O caso só foi descoberto após uma denúncia anônima. Mãe pode ter sido omissa.

Publicado em 18/11/2015 às 11:34

Um catador de material reciclável de 66 anos foi preso na manhã desta quarta-feira (18), em Campina Grande, suspeito de estuprar uma criança de 9 anos. A vítima é enteada do homem e mora com ele no bairro do Mutirão. Em depoimento, a criança disse que os abusos ocorriam desde o mês de dezembro de 2014. O caso estava sendo investigado havia cerca de três meses e só foi descoberto através de uma denúncia anônima feita pelo disque 197 da Polícia Civil.

O padrasto identificado como Edmilson Valentim Pereira foi preso por força de mandado de prisão preventiva, cumprido por agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Infância e Juventude de Campina Grande, quando estava em casa. O homem foi encaminhado para a delegacia e ainda na quarta-feira (19), onde foi ouvido e conduzido para a penitenciária Padrão, em Campina Grande.

De acordo com a delegada Alba Tânia, que investigou o caso, os abusos foram descobertos através de uma denúncia anônima. “Nós recebemos uma ligação, onde a pessoa informava que tinha ouvido gritos da casa e que a criança poderia está sendo violentada. Em depoimento na delegacia, a menina disse que os abusos estavam acontecendo desde o mês de dezembro, quando o padrasto e a vítima ficavam sozinhos em casa. No início ele pedia para a menina tocar os órgãos genitais dele e nos últimos meses passou a acariciar a menina também”, contou a delegada.

Ainda segundo a delegada, a mãe da vítima contou que já chegou a flagrar o homem acariciando a menina e teria brigado com ele. “Nós também estamos investigando a culpabilidade da mãe. Se ela sabia dos abusos e foi omissa também responderá pelo crime. Esses abusos só vieram ao nosso conhecimento, porque houve a denúncia anônima. Caso contrário, essa criança provavelmente continuaria sofrendo esses abusos. É preciso denunciar”, acrescentou Alba Tânia.

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Jornal da Paraíba

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