COTIDIANO
Quadrilha explode carro forte e leva R$ 1 milhão na divisa entre RN e PB
Fortemente armados, cerca de 15 homens destruíram o veículo com tiros de fuzil e dinamites. Um dos vigilantes da empresa ficou ferido, mas não corre risco de morte.
Publicado em 17/11/2015 às 12:48
O carro forte de uma empresa transportadora de valores foi explodido no inicio da noite da última segunda-feira (16), no município de Serra Negra do Norte, na divisa entre os estados do Rio Grande de Norte e a Paraíba. Fortemente armados, cerca de 15 homens destruíram o veículo com tiros de fuzil e dinamites. Um dos vigilantes da empresa ficou ferido, mas não corre risco. A suspeita é que o valor roubado seja em torno de R$ 1 milhão.
O procedimento de investigação está sendo feito pela Delegacia Regional do Seridó potiguar, localizada na cidade de Caicó, Rio Grande do Norte, mas durante as diligências policiais Civis e Militares da Paraíba deram apoio. Segundo o delegado da Polícia Civil de São Bento, no Sertão paraibano, o ataque aconteceu à 3 quilômetros da divisa entre os dois estados.
“Foi um ocorrência de alta periculosidade e várias equipes das cidades próximas se mobilizaram para montar um cerco. O carro forte estava vindo em direção a Paraíba depois de abasteceu um banco no estado do Rio Grande do Norte. Este ataque aconteceu em uma área isolada, longe de casas e propriedades rurais. Os criminosos usaram fuzis de calibre .50, que tem alto poder letal e é de uso exclusivo do exercito. Além disso, eles usaram explosivos para abrir o cofre do carro e levar o dinheiro”, contou o delegado.
Os vigantes da empresa, depois de obrigados a pararem, deixaram o veículo e fugiram correndo por um matagal. Um deles ainda foi ferido de raspão. Mesmo com uma estrutura resistente, devido os disparos de fuzil e a explosão, o carro forte ficou destruído. Horas depois da fuga dos criminosos, um veículo EcoSporte foi encontrado queimado na zona rural do município. O Jornal da Paraíba tentou entrar em contato com da Delegacia Regional de Caicó, no Rio Grande do Norte, mas as ligações não foram atendidas.
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