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VIDA URBANA

Gado Bravo apresenta alto índice de surdez

Pesquisa da UEPB mostra que grande número de uniões entre parentes, pode ser a causa do alto índice de surdez na região de Gado Bravo.

Publicado em 11/07/2012 às 6:00


Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) já constatou que no município de Gado Bravo, Agreste da Paraíba, a frequência no número de pessoas com deficiência auditiva é considerada alta, em relação a outras cidades do Estado. De acordo com o estudo, de cada mil habitantes, dez estão com algum tipo de surdez. Uma das explicações é o grande número de uniões entre pessoas da mesma família.

A pesquisa de professores e alunos de Biologia da UEPB, em 25 municípios da Paraíba, ressalta as peculiaridades de cada cidade no que se refere às diferentes deficiências da população.

Segundo a professora Silvana Santos, um dos grupos de pesquisadores realizou levantamentos nos municípios de Queimadas e Gado Bravo, próximos a Campina Grande, onde foi constatado um perfil maior de deficiência auditiva nas duas populações. Enquanto que no município de Queimadas, o número de surdos foi considerado normal, até quatro pessoas em um grupo de mil, em Gado Bravo, esse índice aumenta em mais da metade, passando para dez pessoas, em cada grupo de mil.

Dessa forma, considerando que em Gado Bravo a população atual é de 8.376, de acordo com o último Censo, cerca de 80 pessoas teriam problemas de surdez, no município. Uma das explicações seria uma mutação genética, causada pela união entre pessoas da mesma família. “O grupo realizou um levantamento epidemiológico e uma das razões da alta frequência em Gado Bravo é consequência de uma síndrome que ocasiona deficiência em filhos de casais formados por pessoas da mesma família”, informou a professora.

Ela explicou que, enquanto entre casais sem parentesco o risco empírico de uma deficiência genética herdada pelo filho é de 4%, em casais consanguíneos esse índice aumenta para 13%. “Isso não significa que todo casal consanguíneo vai ter um filho deficiente, somente que esse risco é maior”, disse. O trabalho das equipes da UEPB é realizado em parceria com o Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP).

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Jornal da Paraíba

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