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VIDA URBANA

MP realiza mais uma inspeção de rotina no Arlinda Marques

Promotora de Defesa da Saúde afirmou que não há mais chance para acordo verbal ou TAC entre Estado e Cooperativa de Cirurgiões. "O Ministério Público vai aguardar a decisão da Justiça".

Publicado em 03/02/2011 às 16:24

Da Redação

Uma equipe do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e mais onze órgãos de fiscalização realizaram, na manhã desta quinta-feira (3), mais uma inspeção no Arlinda Marques, para averiguar as condições das instalações do hospital que está há dois meses sem realizar cirurgias pediátricas. A promotora de Defesa da Saúde em João Pessoa, Maria das Graças Azevedo, afirmou, em entrevista à Rádio 101 FM, que na noite de ontem foi constatado um princípio de incêndio no setor de radiologia.

A promotora explicou que “o hospital se encontra com vários problemas, tendo várias crianças necessitando de cirurgias em caráter de urgência”. E os problemas vão além da paralisação dos cirurgiões pediátricos; são também estruturais. Entre os problemas, na noite de ontem, houve um princípio de incêndio no setor de radiologia do hospital.

“Fomos surpreendidos com a notícia sobre um início de incêndio, ontem à noite, no setor de radiologia. Estivemos lá, hoje, com um militar do Corpo de Bombeiros. O funcionário que estava prestando serviços no setor disse que houve curto-circuito”, revelou a promotora. Não houve grandes estragos nem feridos no incidente.

Maria das Graças ainda falou sobre a tentativa do Ministério Público de conseguir um termo de ajustamento de conduta entre o Estado e a Cooperativa de Cirurgiões da Paraíba (Coopecir). Segundo a promotora, “a proposta dos médicos era de que fosse feito um contrato emergencial de três meses e efetuado o pagamento de dois meses de trabalho devidos pelo Estado. E eles topavam receber em até 10 meses”.

Segundo a promotora, os médicos cirugiões trabalharam de setembro a dezembro de 2010 sem contrato e sem receber pelos seus serviços. Como não houve acordo entre Estado e Coopecir, o Ministério Público entrou com ação vicil pública junto à Justiça, na tentativa de fazer com que o Estado volta a realizar de forma contínua as cirurgias necessárias no hospital.

Com a ação encaminhada à Justiça, Maria das Graças diz que não há mais a possibilidade de acordo que não seja dentro dos parâmetros judiciais. “O Ministério Público já tomou as providências e não existe mais acordo verbal, nem TAC. A justiça há de resolver a situação”, explicou.

O diretor de fiscalização do Conselho Regional de Medicina (CRM), Eurípedes Mendonça, garantiu que será feito um esquema especial na tentativa de agilizar o processo na fila de espera por cirurgias, enquanto não há uma resposta da Justiça. "Será dada prioridade às crianças que estão esperando cirurgias em caráter de urgência", afirmou Eurípedes Mendonça.

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Jornal da Paraíba

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