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VIDA URBANA

MP recomenda ação contra 'pulseira do sexo' na Paraíba

Escolas da PB devem orientar pais e alunos contra uso da pulseira. Documento do MP será entregue nesta quinta às Secretarias de Educação do Estado e Município.

Publicado em 08/04/2010 às 10:41

Da Redação do Jornal da Paraíba

As escolas públicas e privadas da Paraíba devem orientar pais e alunos contra o uso das ‘pulseirinhas do sexo’. Foi o que recomendou o Ministério Público Estadual (MP-PB) em documento a ser entregue nesta quinta-feira (8) às Secretarias de Educação do Estado e do Município de João Pessoa e ao Sindicato das Escolas Privadas.

A medida preventiva foi definida na quarta-feira (7), após uma reunião entre a promotoria da Infância e Juventude e a promotoria de Educação.

Os acessórios em questão são pulseiras de silicone coloridas que, segundo a promotora da Infância e Juventude, Soraya Escorel, remetem a um jogo que teve origem na Inglaterra , no qual cada cor represente um tipo de comportamento sexual.

“No jogo a ação indicada na pulseira tem que ser cumprida a partir do momento que ela é arrebentada por outra pessoa”, explica, comentando que o ‘carinho’ vai desde um beijo ao ato sexual propriamente dito. “Isso representa um risco para a criança ou adolescente que esteja usando, principalmente porque já houve casos concretos de estupro pelo uso da pulseira”.

Diante disso, a proposta do MPE é que as escolas não aceitem esse comportamento dentro do ambiente escolar e façam um alerta aos pais e estudantes sobre a possível ocorrência de crimes contra quem adere ao jogo das pulseiras. A promotora disse que “o ideal é que os pais conscientizem os filhos a não usarem as pulseiras em lugar nenhum, pois nas ruas eles também estão sujeitos ao perigo”.

Até àquelas em espiral, que também virararm ‘febre’ entre os adolescente, devem ser evitadas por serem coloridas.

As ‘pulseiras do sexo’ vêm causando polêmica no Brasil e dois Estados já proibiram a sua produção e comercialização. Apesar da medida não estar em voga em João Pessoa, muitos comerciantes preferiram tirar o produto das prateleiras com receio de retaliações.

Ainda assim, é possível encontrar adolescentes fazendo uso das pulseiras. Segundo a promotora, eles têm conhecimento do significado das cores e usam porque querem fazer parte do jogo. Além disso, “o produto é muito barato e todo mundo pode comprar”. Um ‘pacote’ com várias pulseiras pode ser encontrado por R$ 1.

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Jornal da Paraíba

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