Mulheres ganham confiança

Cada movimento realizado na barra vertical ganha um nome específico. Um dos mais comuns é a posição ‘crucifixo’. Segura na barra apenas pelas pernas, a praticante de pole estica os braços em direção aos lados. Outro básico, ganha o nome de bombeiro por lembrar uma descida pelas cordas de cabeça para baixo presente em atividades de treinamento desse profissional.

Aline Almeida, 25 anos, dona de casa, é adepta da pole dance fitness desde fevereiro. Depois que começou a frequentar as aulas, a autoestima melhorou muito e o corpo ganhou formas mais definidas. “Além de atividade física, trabalha também a parte sensual, o que é muito bacana. É uma diversão”, opina.

Quanto ao aspecto sensual, Aline não hesita em afirmar que a pole dance transmite mais confiança à mulher porque, com o tempo, ela perde a inibição e consegue se soltar mais. Casada, ela conta que as performances agradam o marido. Ela conta que antes mesmo de frequentar a academia já havia aprendido alguns movimentos de pole. Aline também destaca que percebeu os braços mais firmes, e as pernas e abdome mais torneados após as aulas de pole dance.

A origem da pole dance

A pole dance tem suas raízes no Mallakhamb indiano, atividade que consiste em movimentos de equilíbrio, flexibilidade e força realizados em um mastro. É uma espécie de ginástica milenar e ainda muito comum na Índia.
Artigos sugerem que desde o século XII a modalidade é desenvolvida na Índia. De lá para cá, já virou disciplina esportiva, praticada por atletas de luta livre. Passou pelas tendas de circo e até nos bares dos anos 50.
Os primeiros registros da pole dance, como é conhecida hoje, surgiram em 1968, com a performance de Belle Jangles no clube de strip-tease Mugwump, em Oregon (EUA). Entretanto, a pole dance moderna começou a ser documentada somente a partir da década de 1980, no Canadá. No Brasil, a pole dance apareceu com mais ênfase após o ano 2000.