VIDA URBANA
Obras de dragagem aumentarão capacidade operacional do porto de Cabedelo
Abertura dos envelopes da licitação está marcada para o dia 12 de novembro. Obra custará o equivalente a R$ 49,4 milhões.
Publicado em 29/07/2009 às 14:43
Da Redação
Com informações da Assessoria da Companhia Docas
As obras de dragagem do Porto de Cabedelo, que serão financiadas com recursos do PAC, praticamente dobrarão a capacidade de operação do porto e gerará pelo menos mil novos empregos diretos.
A ação visa à ampliação da capacidade operacional do terminal portuário com a dragagem do canal de navegação, bem como da bacia de evolução, dragada pela última vez há mais de cinco anos, permitindo que navios de grande calado trafeguem e descarreguem sem riscos devido ao assoreamento.
A obra custará o equivalente a R$ 49,4 milhões e a abertura dos envelopes da licitação está marcada para o dia 12 de novembro, apesar de inicialmente estar marcada para o último dia 27. O adiamento foi em função da necessidade de se adequar o estudo de impacto ambiental que estava fora do padrão. O estudo foi feito pela antiga gestão do porto, ainda no governo de Cássio Cunha Lima, e não se adequava às exigências da Secretaria dos Portos. O processo será realizado na Secretaria Especial dos Portos, em Brasília. A obra deve durar, em média, seis meses.
Com um canal medindo seis quilômetros de extensão, 150 metros de largura e 9,14 metros de profundidade, atualmente o Porto tem uma limitação de recebimento de embarcações de até 30 pés de calado. Com as obras de dragagem o porto poderá receber embarcações de até 40 pés de calado.
Segundo o presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wagner Breckenfeld, o porto deixará no passado a restrição estrutural que o impedia de aumentar sua receita com o desembarque de mercadorias. “Agora o porto terá uma estrutura física adequada para receber navios de calados maiores, praticamente dobrando a sua capacidade de operação”, ressaltou Wagner.
Hoje o porto de Cabedelo tem capacidade para receber 30 a 35 mil toneladas de mercadorias por embarcação. Após a dragagem, a tendência é que o porto aumente o fluxo de recebimento, tendo em vista que estará preparado para o desembarque de até 50 mil toneladas por embarcação.
Os principais produtos que chegam ao porto são os granéis líquidos (gasolina, álcool e óleo diesel), além do subproduto do petróleo (coque de petróleo), um combustível sólido importado da Venezuela e dos Estados Unidos e utilizado em caldeiras industriais. Além disso, o porto também recebe o trigo da Argentina e do Rio Grande do Sul que precisa ser escoado para os estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco.
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