VIDA URBANA
Operação detecta irregularidades na venda de gás, combustível e água
Força-tarefa verifica condições de segurança em postos da Grande João Pessoa. Loja que armazenava água mineral de maneira inadequada foi autuado.
Publicado em 04/08/2009 às 11:02
Karoline Zilah
Uma força-tarefa do Ministério Público em parceria com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) leva cerca de 200 homens às ruas da Grande João Pessoa na manhã desta terça-feira (4) para fiscalizar pontos de venda e distribuição de combustíveis e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).
De acordo com Francisco Nelson, chefe da fiscalização da ANP no Nordeste, dez equipes estão nas ruas para identificar denúncias de vendas sem a autorização do órgão em 20 estabelecimentos comerciais, além de problemas relacionados às condições de segurança, mau acondicionamento dos produtos e qualidade dos combustíveis.
Num primeiro balanço da operação "Saúde e Segurança II", a assessoria de imprensa comentou que já foi constatado em um posto de combustível localizado na avenida Josefa Taveira, em Mangabeira, que garrafões de água mineral estavam sendo armazenados de forma irregular, ao lado de óleo diesel automotivo, o que pode comprometer a qualidade do produtos e pôr em risco a saúde do consumidor.
“Conforme o Ministério Público já apurou anteriormente, sabemos inclusive que pontos clandestinos estão vendendo botijões de gás apenas com a metade da capacidade do recipiente, o que gera uma perda de renda do consumidor, já que ele está pagando por um produto e recebe menos do que tem direito”, explicou Francisco.
Glauberto Bezerra, promotor de Defesa do Consumidor, informou que estão envolvidos na operação o Procon Estadual, policiais civis, militares e bombeiros, o Fisco Estadual, o Instituto de Metrologia e Qualidade (Imeq) e a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), que está analisando o armazenamento de alimentos em lojas de conveniência. Estão sendo verificados postos nas cidades de João Pessoa, Santa Rita, Cabedelo e Bayeux.
Uma ação semelhante aconteceu no dia 16 de julho, resultando na prisão de nove pessoas e fechamento de dez estabelecimentos em João Pessoa que comercializavam gás de cozinha ilegalmente.
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