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VIDA URBANA

Para quem joga, ficção e realidade não se unem

Empresária diz que dialoga com os filhos sobre games. Supervisor de loja descarta influência.

Publicado em 20/12/2015 às 8:00

No Natal do ano passado, a empresária Adailsa Vieira presenteou os dois filhos de 9 e 11 anos com um videogame. Desde então, os meninos, sempre que têm um tempo livre, estão jogando, conforme contou a mãe. Segundo ela, o uso é mais frequente aos finais de semana, quando os garotos passam a tarde inteira jogando videogame. Dentre os jogos, há os violentos, embora esses não sejam os preferidos dos meninos.

A empresária disse que nunca se preocupou com as consequências do videogame no comportamento dos filhos. “Eu acho normal. Considero um brinquedo como outro qualquer, não há como impedir as crianças de uma coisa que todos os coleguinhas fazem. O videogame era o sonho deles”, declarou Adailsa. O videogame fica no quarto dos meninos, longe do controle dos pais. “O que considero mais importante é saber dialogar e explicar que o que acontece na ficção, não pode ser reproduzido na vida”, opinou.

Quem já passou pela fase da adolescência, mas não largou o videogame, também apresenta uma visão diferente da apontada no estudo da UFPB. É o caso do supervisor de loja Fábio Luiz Nascimento, 29 anos. O jovem é amante do videogame desde a infância. Quando adolescente, chegava a passar 8 horas se divertindo com os jogos. “Ainda hoje tem videogame, que representa meu hobby preferido”, frisou.

Nascimento joga futebol, corrida e outros marcados pela violência. São jogos nos quais sobram sangue e a vingança entre os personagens é o ponto alto. Nos jogos violentos, o desafio é eliminar os inimigos com armas letais, atropelamentos, bombas, etc. Mas para Nascimento, a violência contida nos jogos não influencia o comportamento. “Acho que não chega a influenciar a realidade. Se fosse assim, o que dizer de tantos filmes violentos?”.

Para o jovem, a ficção e a realidade são mundos distintos, onde o que acontece em um, não pode, de jeito nenhum, refletir no outro.

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Jornal da Paraíba

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