icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Paraíba é estado do NE com mais cortes de bolsas da Capes

O estado ficou em 7º lugar no ranking nacional; ao todo, 580 bolsas de pós-graduação foram cortadas.

Publicado em 09/09/2019 às 15:02 | Atualizado em 09/09/2019 às 17:49


                                        
                                            Paraíba é estado do NE com mais cortes de bolsas da Capes
(Foto: Gabriel Costa/Arquivo Pessoal)

				
					Paraíba é estado do NE com mais cortes de bolsas da Capes
(Foto: Gabriel Costa/Arquivo Pessoal). (Foto: Gabriel Costa/Arquivo Pessoal)

A Paraíba foi o estado do nordeste que mais perdeu bolsas de incentivo à pesquisa científica no último congelamento anunciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), no início de setembro deste ano. O Estado ainda ficou em sétimo lugar no ranking nacional de federações com mais cortes de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Um levantamento divulgado pela Capes indica que, somente neste terceiro corte de 2019, na Paraíba serão economizados R$ 1.022.000 até o restante do ano. Neste último corte, foram canceladas 161 bolsas, que eram mantidas em Instituições de Ensino Superior (IES) no Estado, e em todo o Brasil, 5.613 bolsas de programas de pós-graduação foram canceladas.

Em maio deste ano o Ministério da Educação (MEC), que é responsável pela gestão da Capes, realizou o primeiro corte de bolsas; foram 81 bolsas congeladas na Paraíba, e em junho, o segundo corte afetou 338 pesquisas científicas no estado. O corte mais recente aconteceu no dia 2 de setembro, quando 161 bolsa de pesquisa de pós-graduação foram canceladas. 

As reitorias da UEPB e UFCG informaram que não é possível determinar o número exato de bolsas perdidas neste último corte, já que o sistema da Capes estava fechado. A Capes, entretanto, informou que a lista de pesquisas congeladas por instituição ainda não está disponível. Já o IFPB ainda não perdeu nenhuma das quatro bolsas mantidas pela Capes na instituição, mas não serão renovadas ao término das pesquisas em fevereiro, de acordo com a pró-reitora de pesquisa, inovação e pós-graduação do Instituto.

O presidente da Capes, Anderson Correio, explicou que os cortes feitos em setembro têm o objetivo de preservar a parcela principal dos benefícios, e assegurou o pagamento de todas as bolsas ativas. A Capes possui 211.784 bolsas em todas as áreas de atuação, sendo 92.680 da pós-graduação. Ao todo, desde maio, quando a Capes anunciou o primeiro corte, a Paraíba já perdeu cerca de 580 bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

O orçamento previsto para as três instituições federais de ensino na Paraíba em 2019 passou por um contingenciamento de 30%, o que gerou uma previsão de colapso ao final do mês de setembro, caso o valor previsto não fossem desbloqueado. A UFPB informou na última quinta-feira (5) por meio de ofício, que o uso de aparelhos de ar-condicionado estava suspenso, devido ao contingenciamento do orçamento. 

Na última quarta-feira (4), o governo liberou 7% do orçamento de custeio da UFCG. A porcentagem equivale a 6 milhões, o que, de acordo com a reitoria, pode manter o funcionamento da instituição até o fim de outubro. Um percentual pequeno, referente aos 30% bloqueados, estão previstos para serem liberados às instituições de ensino superior paraibanas.

Imagem

Bruna Couto

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp