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VIDA URBANA

Pesquisa da UFPB aponta que jogos violentos levam jovens à agressividade

Estudo inédito conclui que quem brinca com games de conteúdo violento está propenso a comportamento antissocial.

Publicado em 20/12/2015 às 8:00

Há pais que não se preocupam; outros até consideram o tempo que os filhos passam na frente do videogame como um momento de sossego. No entanto, uma pesquisa inédita realizada pelo Departamento de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), assinada pelos pesquisadores Bruno Medeiros e Carlos Eduardo Pimentel aponta uma íntima relação entre os jogos violentos e comportamentos antissociais. De forma mais direta, eles chegaram à conclusão que adolescentes e jovens que costumam jogar jogos violentos estão mais propensos a se tornarem agressivos.

Embora o assunto já tenha sido objeto de discussão na academia, a pesquisa traz como novidade a aplicação da escala de violência em videogames. Segundo os pesquisadores, o estudo é inédito no país quando considerados os aspectos analisados. A escala de violência foi desenvolvida pelos autores da pesquisa.

A metodologia do estudo contou com a fase de pesquisa com estudantes de escolas públicas de João Pessoa. O universo inclui depoimentos de 248 estudantes do Ensino Médio, com idades entre 13 e 20 anos. A relação também foi atestada pela Associação Americana de Psicologia (APA), em pesquisa recente através da revisão de estudos sobre o tema realizados entre os anos de 2005 a 2013.

O resultado do estudo feito na UFPB deve servir de alerta aos pais e responsáveis, segundo destacou o professor Carlos Pimentel. Ele confirmou que, mesmo se controlando a raiva, o comportamento antissocial e o sexo, a violência nos videogames vai deixar o adolescente ou jovem mais predisposto à agressividade. O uso do videogame tem se tornado cada vez mais frequente nos lares brasileiros.

Pimentel explicou que “enquanto os filhos estão ocupados com os videogames, realmente os pais têm algum sossego. Mas podem ter problemas futuramente”. Segundo o pesquisador, os pais podem, diante desse ato permissivo, estar potencializando um jovem agressivo, alimentado por horas e horas de mídia violenta dentro da própria casa. “E isso pode provocar mudanças na própria personalidade do jovem. Ou seja, ele pode desenvolver uma personalidade agressiva”, frisou.

Importante destacar que o estudo encontrou a correlação entre violência em videogames e agressão física, mas não encontrou relação com agressão verbal. Contudo, ele disse que outros estudos podem apontar essa ligação, “tendo em vista que a agressão física tende a se correlacionar com a agressão verbal”. Outro ponto que merece atenção é que quanto mais violência em videogames, mais agressão física, o que é consoante com diversos estudos internacionais. Segundo Pimentel, esse não é o único fator que predispõe a agressão, mas se torna importante porque há como intervir.

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Jornal da Paraíba

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