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VIDA URBANA

Pílulas de fezes vão ser usadas no tratamento de doenças, diz pesquisador

Cientista americano explicou em simpósio uso medicinal do microbioma humano.

Publicado em 28/09/2017 às 16:23

O transplante de fezes pode ser uma alternativa no tratamento de doenças, afirmou o cientista americano Dr. Paul Wischmeyer. Em um simpósio realizado, nesta quinta-feira (28), em São Paulo, o pesquisador falou de como o uso do microbioma humano pode mudar a medicina.

Apesar de causar estranhamento, o transplante de fezes tem explicação. Segundo o Dr. Wischmeyer, é nelas que se encontram a maior parte do microbioma humano. “Um intestino saudável é um intestino diversificado, com muitos tipos de micro-organismos. A partir de um sequenciamento nós conseguimos descobrir exatamente quão diverso é o seu microbioma”, afirmou.

O microbioma humano são as bactérias que compõem nosso organismo, juntamente com nossas células, tecidos e órgãos. De acordo com o pesquisador, são mais de 20 milhões de agentes microbianos, quantidades esta que supera, inclusive, o número de genes humanos.

Em sua apresentação, Wishmeyer afirmou que estamos muito acostumados a enxergarmos as bactérias como vilãs. “Passamos muito tempo tentando matá-las com a utilização de antibióticos. Mas nós já sabemos que o uso correto de probióticos é eficaz no tratamento de doenças e é muito provável que, num futuro próximo, nós prescrevamos pílulas de fezes ou transplante de microbioma”, garante.

Como exemplo sobre a importância do microbioma, o pesquisador cita o caso do parto cesariano. Segundo ele, os bebês que nascem de cesariana não têm contato com o microbioma da mãe e, por isso, acabam tomando mais antibióticos na infância.

O sequenciamento do microbioma permite a identificação precisa e inequívoca de centenas ou milhares de micro-organismos de uma só vez. “Este exame possibilita que a medicina avance em precisão, personalização e prevenção. Pois, conhecendo o papel destes organismos, podemos diagnosticar os pacientes com mais precisão e também prever como eles reagirão a determinados antibióticos”, conclui Wischmeyer.

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Jornal da Paraíba

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