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VIDA URBANA

Prédios históricos viram moradia

Mapeamento feito por estudantes da UFPB analisa viabilidade de transformar prédios abandonados em moradias populares.

Publicado em 09/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 17:44

Pelo menos 20 imóveis tombados pelo patrimônio histórico e em precárias condições de conservação estão ocupados por famílias carentes em João Pessoa. É o que mostrou um mapeamento feito por estudantes e professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que estão pesquisando as atuais condições de estrutura de prédios abandonados na capital. O objetivo do trabalho é analisar a viabilidade de transformar essas edificações em moradias populares para beneficiar pessoas com baixa renda.

Intitulada de "Estratégias Integradas de Reabilitação Urbana para Habitação de Interesse Social para Área Central de João Pessoa", a pesquisa vem sendo desenvolvida pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPB.

Segundo uma das coordenadoras do projeto, a professora Luciana Passos, o estudo vem sendo feito em parceria com técnicos da Secretaria Municipal de Habitação, Superintendência de Patrimônio da União, Instituto Histórico Artístico Nacional (Iphan) e Instituto do Patrimônio Histórico do Estado da Paraíba (Iphaep). Ele explicou que o estudo acadêmico já está na fase final. “Já foram catalogados mais de 20 imóveis vazios ou subutilizados que possuem potencial para habitação de interesse social, para pessoas com faixa salarial de 0 a 3 salários mínimos”, disse a docente.

Ela acrescentou que os movimentos sociais também serão convocados para debater sobre o destino dos imóveis catalogados e também sobre as demandas da população de baixa renda que mora e trabalha no Centro. “O público alvo beneficiado seria a população que mora em condições precárias e trabalha no Centro de João Pessoa”, enfatizou Luciana.

A docente observa que a utilização de imóveis abandonados como moradias populares poderia ajudar na redução do déficit habitacional da cidade. Segundo Nota Técnica “Estimativas do Déficit Habitacional Brasileiro” divulgada no ano passado pelo Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea), João Pessoa possui um déficit de 20.939 moradias. É a segunda menor carência do Nordeste atrás apenas de Maceió, onde faltam 19.221 casas.

Enquanto isso, Salvador ( 126.810), Recife (126.653), Fortaleza (116.985), São Luís (59.854) e Teresina (59.140), Natal (47.561) e Aracaju (31.995) aparecem com as maiores carências de domicílios.

No entanto, mesmo possuindo o segundo menor déficit habitacional do Nordeste, João Pessoa ainda apresenta problemas com as moradias já existentes. De acordo com o Ipea, a cidade possui 213.623 habitações, sendo que 3.118 estão em péssimas condições, enquanto que outras 10.281 são compartilhadas por membros de duas famílias ou mais.

Secretaria de Habitação. A secretária de Habitação de João Pessoa, Socorro Gadelha, garante que o governo municipal está reduzindo o déficit de moradias na cidade. Ela acrescentou que a meta é construir até 2016 cerca de 13 mil casas, em parceria com o governo federal. As famílias terão acesso às habitações através do programa 'Minha Casa, Minha Vida'. “O Ipea apontou esse déficit habitacional, mas acreditamos que esse já esteja em 16 mil. Até o final da gestão, pretendemos equilibrar esse número. Já estamos com sete mil empreendimentos em execução e vamos contratar outros cinco mil, além de outras 13 mil unidades que serão inseridas no Programa 'Minha Casa, Minha Vida'”, declarou.

Com relação ao projeto de extensão da UFPB, a gestora afirmou que ainda não tem conhecimento do trabalho, mas acredita que a sugestão possa ser viável.

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Jornal da Paraíba

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