VIDA URBANA
Prefeito garante encerrar contrato com a SP Alimentação em julho
Após denúncias veiculadas no Fantástico sobre irregularidades na distribuição da merenda escolar, prefeito Luciano Agra deve encerrar contrato com SP Alimentação em julho.
Publicado em 09/05/2011 às 11:37
Inaê Teles
Com informações de Jhonathan Oliveira
Durante a posse dos novos secretários municipais, nesta segunda-feira (9), o prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB), comentou as denúncias exibidas no programa Fantástico da Rede Globo, que flagrou várias irregularidades na merenda escolar da Capital.
O prefeito garantiu que o contrato com a empresa SP Alimentação, alvo de várias polêmicas, será revisto e a partir de julho a Prefeitura irá assumir a produção da merenda escolar. O prefeito disse ainda que a terceirização já estava sendo questionada há bastante tempo. “Estamos muito tranquilos porque estamos diante de um salto a partir de julho assumir a merenda”, disse Luciano Agra.
Sobre as denúncias, o prefeito garantiu que a merenda fornecida aos alunos é de boa qualidade e que a rejeição é de apenas um ou dois alunos. “A comida rejeitada ou induzida à rejeição representa um número pequeno”, explicou. A reportagem do Fantástico flagrou uma panela de comida sendo jogada no lixo. O alimento que foi descartado daria para alimentar cerca de cem alunos.
Assista à matéria do Fantástico.
Sobre a prorrogação do contrato com a empresa SP Alimentação, o procurador do município Geilson Salomão, disse que ele foi firmado em caráter emergencial, por 180 dias. Segundo ele, isso foi feito para que o município tivesse tempo para elaborar uma nova licitação referente a merenda escolar.
"A prorrogação estava dentro da legalidade e nós já tínhamos apresentado nossa justificativa ao Ministério Público", afirmou Geilson.
Com o término do contrato com a SP Alimentação, oito empresas ficarão responsáveis pelo fornecimento de gêneros alimentícios para as escolas municipais de João Pessoa. A partir de julho as escolas serão responsáveis pela preparação da merenda. Em função disso, o procurador adiantou que a Prefeitura terá que contratar, em caráter emergencial, prestadores de serviço.
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