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VIDA URBANA

UFPB vira canteiro de obras abandonadas

TCU vê com preocupação e diz que não recebeu prestação de contas anual da instituição.

Publicado em 18/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 23/06/2023 às 12:25

Um “canteiro de obras”. É assim que a estudante Débora Borges caracteriza o campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), localizado em João Pessoa. A maioria das construções que existem na instituição datam de 2010 a 2011, e o prazo médio para conclusão, segundo as placas com informações das obras, seria de no máximo um ano e meio. No entanto, o quadro é de construções inacabadas e outras abandonadas. O Tribunal de Contas da União (TCU) informou que a situação do atraso de obras na instituição é preocupante.

O secretário-chefe do TCU, Rainério Rodrigues, ressaltou que o órgão ainda não recebeu os documentos de prestação de contas da UFPB este ano. “A Controladoria Geral da União (CGU) faz um levantamento anual das contas da universidade.

Nas prestações de contas desse ano, vamos ver também essa situação das obras, porque isso nos preocupa”, disse Rainério Rodrigues.

O Centro de Tecnologia (CT) é um dos locais que mais concentra novas construções na UFPB. São pelo menos cinco novos blocos destinados a salas de aula, laboratórios e centros de pesquisa. Uma das estruturas que ainda está em andamento é a do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Materiais (Nepem).

Iniciada em 2011, a obra está orçada em R$ 634.861,14 e deveria ter sido concluída em 180 dias. Mas, o trabalho está longe de terminar.

“Além de ficar visivelmente feio, essas obras em 'eterno' andamento deixam entulhos espalhados e atrapalham a mobilidade na área. Dá um aspecto de descuido à universidade”, lamentou a estudante de Arquitetura e Urbanismo, Flávia Bezerra. Também aluna do CT, Débora Borges reclama que as obras atrasadas impedem os alunos de estudar em salas mais confortáveis.

Na primeira entrada da universidade, seguindo em direção ao prédio da Reitoria, são quatro obras inacabadas, duas referentes à reforma e ampliação do Restaurante Universitário.

Para essas duas construções foram disponibilizados R$645.820,16 para a reforma e R$105.167,90 para a ampliação da unidade, totalizando um recurso de R$750.988,06, conforme as placas de informações sobre as obras.

No entanto, as duas obras estão paradas, segundo informou o servidor que trabalha próximo aos prédios Josué Monteiro. “As firmas começam as obras, mas não terminam. Ai fica assim, tudo abandonado. Faz mais de um ano que essas obras do restaurante estão abandonadas. E essas outras (blocos do Centro de Artes e Educação), recomeçaram a pouco tempo”, comentou o funcionário.

A obras citadas pelo servidor e que foram retomadas são a da construção do Bloco “D” do Centro de Educação e da construção de um teatro, no Centro de Artes. A primeira, orçada em R$1.824.195,39, começou a ser construída em março de 2011 e deveria ter sido concluída um ano depois.

Outra obra que chama atenção no Campus I é a construção do Centro de Arte e Cultura. O prédio começou a ser erguido em 2011 e o prazo para entrega seria de menos de 1 ano e meio. O investimento do governo federal foi de R$10.059.274,09.

CTDR TEM CONSTRUÇÃO INACABADA

No Distrito Industrial do bairro de Mangabeira, ainda na capital, está sendo construído o Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR), ligado ao Campus I da Universidade Federal da Paraíba. No local, que abriga quatro cursos presenciais e um na modalidade a distância, o bloco onde funcionará o auditório e Núcleo de Multimídia, as obras estão paradas há mais de um ano e a estrutura está tomada pelo mato e entulhos.

O valor da obra é de R$724.621,13 e deveria ter sido concluída em 240 dias. Já as construções do Laboratório de Eficiência Energética e Laboratório de Informática, foram iniciadas em 2012 e deveriam ter sido finalizadas até o ano passado. O valor destinado às duas construções foi de R$1.402.539,65. “Essas obras já deveriam ter sido terminadas. Não sei o que aconteceu”, disse o funcionário da instituição José Barbosa.

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Jornal da Paraíba

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