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CULTURA

Projeto exibe clássicos do cinema em João Pessoa; confira a programação

'Projeto Clássica' começa com exibição nesta quinta-feira (23) do longa metragem de Ingmar Berman 'O Sétimo Selo''.

Publicado em 22/07/2015 às 6:00

Uma das imagens mais icônicas da História da Sétima Arte é o cavaleiro medieval (vivido por Max von Sydow) jogando uma partida de xadrez com a Morte (encarnada no ator Bengt Ekerot).
O Sétimo Selo (1957), uma das obras-primas do sueco Ingmar Bergman (1918-2007), ganha um lançamento da versão remasterizada através do projeto Clássica, que estreia amanhã, em João Pessoa.

O longa-metragem ficará em cartaz no CinEspaço (MAG Shopping) por pelo menos uma semana, com sessões diárias na sala 4, sempre às 20h. A cada mês entrará no circuito da rede um grande clássico do cinema mundial (confira a seleção abaixo).

Vencedor do prêmio do Júri no Festival de Cannes, O Sétimo Selo acompanha o cavaleiro que retorna das Cruzadas para uma terra natal devastada pela Peste Negra e pela Inquisição. Em suas andanças onde só observa sofrimento e destruição, ele encontra a Morte, que o desafia para uma partida de xadrez, sequência e personagem parodiados à exaustão pelo próprio cinema.

Mas o décimo filme de Bergman não se restringe apenas ao jogo intelectual de tabuleiro: há também as agruras existenciais – tema recorrente na filmografia do diretor – e um clima cômico na fábula medieval, onde o protagonista encontra artistas, fanáticos, ladrões e a presença da Morte, empenhada em ganhar o jogo por meios lícitos e ilícitos. A obra, cujo título faz referência ao capítulo oito do Livro das Revelações, originalmente era uma peça teatral do próprio realizador sueco.

De acordo com Peter Cowie, autor de Ingmar Bergman: A Critical Biography, a peça original foi encenada pelo próprio cineasta em 1955. No mesmo ano, no Teatro Dramático Real de Estocolmo, a montagem que arrebatou a crítica tinha a atriz que iria fazer parte do elenco do filme, Bibi Andersson, e era dirigida por Ekerot (que entraria para a posteridade como a Morte na versão do cinema).

“Depois daquele filme ainda penso na morte, mas não é mais uma obsessão”, chegou a afirmar Bergman, cuja inspiração veio de filmes de época de Akira Kurosawa (1910-1998). “Foi baratíssimo (cerca de US$ 150 mil) e muito simples”.

A Doce Vida
O clássico do italiano Federico Fellini de 1960 estreia em agosto. Traz outra cena icônica do cinema protagonizada por Marcello Mastroianni e Anita Ekberg na Fonte de Trevi.

Nosferatu
Em setembro será a vez da refilmagem do alemão Werner Herzog (de 1978) da produção expressionista da década de 1920, baseada em Drácula. Com Klaus Kinski e Isabelle Adjani.

Mamma Roma
Em outubro, o italiano Paolo Pasolini mostra uma mulher que quer abandonar a prostituição e ter uma vida melhor com seu filho adolescente, que cai num mundo de criminalidade.

Morangos Silvestres
Lançado no mesmo ano de O Sétimo Selo, o vazio da existência é discutido por Ingmar Bergman através das reminiscências de um professor (Victor Sjöström). Para novembro.

Fitzcarraldo
Fechando o ano, o longa de 1982 de Herzog acompanha a epopeia de atravessar um barco à vapor por montanhas para desbravar uma nova rota de extração de borracha na Amazônia.


Clássico absoluto de Fellini, o filme de 1963 será exibido em janeiro do ano que vem. Marcello Mastroianni vive o alter ego do cineasta italiano na sua obra mais metalinguística.

Imagem

Jornal da Paraíba

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