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ECONOMIA

Crise econômica faz triplicar falência de empresas na Paraíba

Segundo Secretaria da Micro e Pequena Empresa foram 472 extintas de janeiro a março, contra 1.471 encerramentos entre abril e junho.

Publicado em 11/08/2015 às 9:18

O cenário recessivo na economia já foi sentido pelas empresas na Paraíba no primeiro semestre. Com a piora dos indicadores, o número de fechamento de negócios no segundo trimestre deste ano triplicou na comparação com os primeiros três meses do ano. Segundo dados da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) foram 472 empresas extintas no Estado de janeiro a março, contra 1.471 encerramentos registrados de abril a junho. Os dados com base na movimentação das Juntas Comerciais do Brasil excluem os Microempreendedores Individuais (MEIs).

No país, o crescimento das extinções no mesmo período foi bem menor. No segundo trimestre deste no, o volume de empresas fechadas aumentou 12,3% em relação aos primeiros três meses (89.943 no primeiro trimestre contra 101.080 no segundo).

Aberturas
O volume de novos estabelecimentos abertos na Paraíba também apresentou queda (-12,5%) na passagem do primeiro sobre o segundo trimestre deste ano, saindo de 1.176 unidades (janeiro a março) para 1.029 (abril a junho).

No balanço do primeiro semestre, observa-se que a quantidade de empresas que encerraram as atividades está bem próximo do volume de negócios gerados no Estado, com 2.205 empresas abertas nos seis primeiros meses do ano e de 1.943 fechamentos. Os números de aberturas e extinções no país também ficam próximos (191 mil empresas encerraram as atividades e 232 mil foram implantadas no primeiro semestre deste ano.

Avaliação
Para a analista do Observatório Empresarial do Sebrae-PB, Bera Wilson, os setores da construção civil e do comércio apresentaram maiores dificuldades, e no mercado de trabalho lideraram as demissões no segundo trimestre na Paraíba. Segundo Bera, o quadro está associado às mudanças na política de habitação e crise econômica do país.

“As restrições do crédito habitacional, as modificações no Minha Casa, Minha Vida impactaram na construção civil. A perda do poder de compra das pessoas reduziu o consumo e isso atinge as empresas que, por sua vez, tiveram aumento dos custos como o da energia elétrica”, comentou Bera Wilson. Os números da Secretaria da Micro e Pequena Empresa mostram que no segundo trimestre deste ano ficou mais intensa a extinção dos negócios na Paraíba. Os meses de abril (496), maio (557) e junho (418) foram bem mais críticos que os meses de janeiro (147), fevereiro (70) e março (255).

Imagem

Jornal da Paraíba

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