ECONOMIA
Sites infantis não oferecem segurança
JORNAL DA PARAÍBA testou a segurança e troca de informações em dois sites voltados para o publico infantil, veja a análise.
Publicado em 12/12/2012 às 6:00
Aproveitando o alto número de crianças conectadas à rede, diversas empresas nacionais e internacionais criam sites específicos para este público, as chamadas comunidades virtuais.
São páginas eletrônicas que reúnem usuários de todo o mundo, que criam redes de amigos que trocam conversas e experiências de vida. O problema desses sites é que, na maioria dos casos, não há fiscalização sobre a confiabilidade daqueles que estão do outro lado da tela.
Para testar a segurança dessas comunidades virtuais, o JORNAL DA PARAÍBA criou uma conta em dois dos principais sites: Mini Mundos e Stardoll , por uma semana, navegou nas comunidades virtuais para saber a confiabilidade da troca de mensagens dessas páginas.
A comunidade virtual Mini Mundos, primeira analisada, não limita a idade dos novos usuários. Crianças com apenas 8 anos já podem acessar o sistema, que consiste basicamente em criar um personagem e caminhar por cenários que imitam a vida real, como praças, parques e lojas. Nos passeios, o usuário encontra diversos outros usuários, que podem se tornar amigos ou apenas colegas de conversa. A principal vantagem dessa comunidade é que há moderação daquilo que é conversado entre os participantes.
Apesar de não haver 100% de filtragem, determinados insultos e palavras obscenas entre os participantes são bloqueadas e substituídas por caracteres indecifráveis ($@$@#$). O usuário que insistir nas palavras negativas pode ser bloqueado, ficando impossibilitado de trocar mensagens por alguns minutos.
Já a comunidade virtual Star Doll, voltada para meninas, é mais rigorosa quanto ao cadastro de usuários. Antes de começar a jogar, os novos usuários devem preencher um formulário com o e-mail dos pais. Só após autorização dos responsáveis é que a criança poderá ter acesso ao conteúdo da comunidade. Os pais podem ainda escolher a conta 'Proteção Segura para Crianças', onde recursos de comunicação são proibidos.
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