ECONOMIA
Telefonia gera 40 mil mensagens críticas nas redes sociais
Pesquisa mostra que mais de 50% dos internautas com idade entre 20 e 30 anos, criticam operadoras de telefonia móvel nas redes sociais.
Publicado em 06/11/2012 às 6:00
Os jovens estão mais conectados e, aliados às redes sociais, tornaram-se consumidores mais exigentes. Segundo uma pesquisa feita pela WebSIA com o instituto Data Popular, internautas entre 20 e 30 anos representaram mais de 50% dos usuários responsáveis por gerar mais de 200 mil conversas nas redes sociais sobre operadoras de telefonia.
De acordo com o diretor da WebSIA, Rodrigo Leme Santos, um dos responsáveis pela análise, 20% (40 mil) das mensagens eram críticas aos serviços oferecidos pelas companhias, com predominância para os problemas com cobertura e com o acesso à rede mundial através do 3G.
Segundo o sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles, a ascensão de uma parcela jovem da população, com um maior acesso à internet e aos serviços de educação, contribuiu para fazer das redes sociais um palco de discussões. "São consumidores exigentes que aprenderam a importância das redes sociais como instrumento para serem ouvidos", disse.
Conforme Rodrigo, a WebSIA oferece uma plataforma de gestão de redes sociais que consegue verificar tudo o que foi dito publicamente no ciberespaço. “Nós monitoramos o conteúdo ilimitado dos últimos 6 meses, através de uma varredura pelo nome das cinco principais empresas de telefonia [Vivo, Claro, tim, oi e Nextel]. Assim, chegamos a um número próximo de um milhão de usuários que geraram conversas sobre as operadoras”, acrescentou.
A rede social preferida para este tipo de discussão foi o Twitter, com 61% do total. As páginas de empresas do Facebook somaram 26%. A pesquisa mostra ainda que a TIM foi a operadora mais citada e mais criticada nas conversas, o que, para o diretor da WebSIA, pode estar relacionado às restrições sofridas pela empresa nos últimos meses. “90% do total de conversas aconteceram nos últimos 3 meses e os jornais foram os principais influenciadores”, comentou.
A segunda mais criticada foi a Oi, também com altos índices de comentários depreciativos. A Nextel foi a única empresa que apresentou mais comentários positivos, que negativos. A Vivo e a Claro tiveram as opiniões positivas e negativas equilibradas.
Os dados foram coletados de forma que todas as informações do estudo são de perfis públicos, respeitando as políticas de privacidade de cada serviço.
“Nossa plataforma serve para planejamento e análise. Para a pesquisa, apenas utilizamos informações públicas”, finalizou.
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