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ESPORTES

Penalidade Máxima 2: veja situações de paraibanos citados na investigação

Enquanto Nino Paraíba, citado na Penalidade Máxima, teve o seu contrato rescindido pelo América-MG, Sousa, do Vila Nova, tentou ser convencido pelo companheiro de clube Romário, a cometer pênalti na partida contra o Sport.

Publicado em 03/06/2023 às 11:55


                                        
                                            Penalidade Máxima 2: veja situações de paraibanos citados na investigação
Foto: Mourão Panda / América-MG

A Operação Penalidade Máxima 2 tem investigado manipulação de resultados em jogos de futebol por meio de apostas esportivas e tem sido uma importante frente no combate às manipulações no futebol brasileiro. Depois de meses de investigações, prisões preventivas, centenas de jogadores investigados e outros denunciados pelo Ministério Público de Goiás, dois atletas paraibanos aparecem citados nos trabalhos do MP-GO: Nino Paraíba, que teve seu contrato rescindido pelo América-MG, e Sousa, do Vila Nova, que depois de ter sido aliciado pelo companheiro de clube Romário, afirmou que o time goiano já havia recebido a famosa "mala branca" de uma outra equipe.

Em sua segunda fase, a Operação Penalidade Máxima 2 tem sido conduzida pelo Ministério Público de Goiás. Afinal, as primeiras denúncias surgiram no estado goiano, envolvendo o Vila Nova, quando o presidente do clube notou movimentações nos bastidores da agremiação esportiva.

Depois de recusar a cometer pênalti em jogo da Série B, Sousa, do Vila Nova, cita "mala branca"

Nome importante da primeira fase da Operação Penalidade Máxima, o volante Romário, do Vila Nova, tentou convencer outros jogadores do clube a cometerem um pênalti no primeiro tempo na partida contra o Sport, pela última rodada da Série B 2022. Um desses foi Sousa, volante paraibano natural de Olivedos.

Preocupado com o futuro da sua carreira, o paraibano afirmou, em mensagem, que os jogadores da equipe goiana já haviam recebido "mala branca" — incentivo de outro clube com interesse que o Vila Nova ganhasse ou empatasse no jogo contra o Sport.

Veja como foi a conversa de Romário com Sousa

Sousa: Mano, como vou fazer isso, tem como não. Tá doido? Isso é coisa séria.

Romário: Mano, ninguém vai saber. Amém que eu boto minha cara.

Sousa: Tá doido, os caras (outros clubes) ofereceram uma pancada para nós ganharmos o jogo.

Romário: Tenho filha, tirar R$ 500 mil do bolso é foda. Sei nem de onde vou tirar. Você viu o jogo do Tombense e o do Londrina. O cara (apostador) fechou com os caras (jogadores) para fazer os pênaltis e os caras tudo fez (aceitaram participar). Agora falta sair um do Vila. O cara (apostador) te manda um sinal agora e o resto amanhã depois do jogo.

Sousa: Não, mano. Não tem como fazer isso, tem dinheiro dos clubes (mala branca) aqui para nós ganharmos do Sport ou empatar.

Romário: Se vocês fizerem 1 a 0 dá pra você fazer (o pênalti)?

Sousa: Não dá para fazer não, mano, tá doido? É minha carreira, mano.


				
					Penalidade Máxima 2: veja situações de paraibanos citados na investigação
Foto: Wesley Costa / O Popular. Foto: Wesley Costa / O Popular

América-MG rescinde com Nino Paraíba, citado em investigação da Operação Penalidade Máxima 2

A rescisão contratual de Nino Paraíba com o América-MG foi anunciada na segunda-feira (15). De acordo com a assessoria do Coelho, foi o jogador paraibano, natural de Rio Tinto, quem pediu demissão. O lateral-direito foi citado em conversas de apostadores que estão sendo investigados por supostos casos de manipulação de resultados na Operação Penalidade Máxima. À época, o atleta defendia as cores do Ceará na Série A do Brasileirão de 2022.

Nino Paraíba foi afastado pelo América-MG em 9 de maio, depois de ter o nome revelado em conversas com apostadores. Até o momento, o paraibano ainda não está sendo investigado. Segundo documentos divulgados pelo MP-GO, o paraibano teria que levar cartão amarelo na partida diante do Cuiabá.

No depoimento ao Ministério Público de Goiás (MP-GO), o paraibano admitiu que recebeu dinheiro para receber cartão amarelo em três partidas do Ceará na Série A do Campeonato Brasileiro de 2022. O jogador fez acordo com o MP-GP para ser testemunha na Operação Penalidade Máxima II. Além de Cuiabá x Ceará, Nino Paraíba citou outros dois jogos: Flamengo x Ceará e Ceará x São Paulo. O jogador, inclusive, ligou para o presidente do Ceará pedindo desculpas.

"O Nino Paraíba me ligou duas semanas atrás para se desculpar por ele ter participado desse episódio dos cartões no ano passado. Falei que não seria eu que ia julgar ele, mas fiquei decepcionado porque era um jogador que tinha confiança", afirmou João Paulo ao ge.

Os apostadores e membros da organização denunciados na Operação Penalidade Máxima são Bruno Lopez de Moura, Ícaro Fernando Calixto, Luís Felipe Rodrigues, Victor Yamasaki Fernandes, Zildo Peixoto Neto, Thiago Chambó Andrade, Romário Hugo do Santos, William de Oliveira Souza e Pedro Gama dos Santos Júnior.

Imagem

Redação Jornal da Paraíba

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