Queiroga perde o controle e “estira dedo” para manifestantes em Nova York; veja vídeo

O orgulho de integrar a comitiva, como principal auxiliar, responsável pela campanha de vacinação do maior país da América Latina, será ofuscado pela imagem que percorre o país.

Queiroga perde o controle e "estira dedo" para manifestantes em Nova York; veja vídeo
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Foto: Agência Brasil.

Nem o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pavio declaradamente curto, perdeu o controle como o ministro da Saúde, o paraibano Marcelo Queiroga. Ontem (21), dentro de um micro-ônibus, junto com a comitiva brasileira, passou por manifestantes e, visivelmente irritado, levantou-se do banco, aproximou-se do vidro para ser visto, estirou o dedo médio e chacoalhou as mãos para os manifestantes, que protestavam contra o governo. Os manifestantes brasileiros também faziam gestos obscenos.

O consagrado médico paraibano, talvez contaminado pelo clima de autoritarismo do governo, não conseguiu conter os nervos. Atitude desnecessária, que não condiz com o comportamento do ministro de um país democrático, o principal ministro do momento. O pior, é como se Queiroga tomasse as dores do presidente, alvo principal das críticas, que são naturais em qualquer evento como esse.

O orgulho de integrar a comitiva, como principal auxiliar, responsável pela campanha de vacinação do maior país da América Latina, será ofuscado pela imagem que percorre o país e os jornais do mundo. Lamentável.

Nas entrevistas, o ministro já tem demonstrado irritação com perguntas mais críticas, mas já foi elogiado pela capacidade diplomática, mesmo escorregando e se esquivando de respostas diretas. Agora, será inevitável não lembrar desse momento intempestivo em qualquer outro rompante à frente das políticas públicas de saúde do Brasil.

O ministro agiu com a bílis (deve ter se arrependido), comprou mais uma briga para agradar o “chefe”,  e protagonizou um cena que não é digna de sua história. O Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, não precisava disso.

Veja vídeo publicado pelo Congresso em Foco: